É uma gente de valor, que não tem anel de doutor. Muitos não têm instrução, mas todos tem bondade, simplicidade, respeito e sabedoria. Mas vivem à margem de tudo. A nossa gente é o nosso maior tesouro. Somos uma gente valente, trabalhadora, acolhedora e... feliz? Cultivo em mim uma chama acessa que teima em arder cada vez mais forte, especialmente quando lembro da minha terra e especialmente quando me lembro daquelas pessoas humildes, distantes dos centros das atenções, mas com corações gigantes e que estão sempre de braços abertos para nos acolher. São os “esquecidos.” É uma gente de valor, que não tem anel de doutor. Muitos não têm instrução, mas todos tem bondade, simplicidade, respeito e sabedoria. Mas vivem à margem de tudo. Caminhando pelas ruas da periferia de Gravatá, o que se vê é muita tristeza no rosto dessas pessoas, além da pobreza. Falta perspectiva e elas estão muito longe dos holofotes dos mandarins gravataenses, trazendo a todos a uma...