Por Arthur Cunha Como bem analisou o jornalista Kennedy Alencar, o recuo do ministro-Deus Alexandre de Moraes no caso da censura à revista Crusoé foi tático. O que vai prevalecer lá frente contra a liberdade de Imprensa é o corporativismo do Supremo Tribunal Federal. E aqui ninguém está passando a mão na cabeça de ninguém. Se houve excesso, a publicação deve responder pelos seus atos. Mas o devido processo legal deve ser respeitado. Agora, censura prévia, como ocorreu, é inadmissível! O bastidores de Brasília dão conta de que, quando chegar ao pleno do STF, a questão será “julgada” favorável ao ponto de vista de outro ministro-Deus, Dias Toffoli, o presidente daquela egrégia corte, que teria ligações com as propinas da Odebrecht. Voltando ao estado de espírito tão dominante no Supremo, o que caracteriza o Judiciário brasileiro, em todas as suas instâncias, é o perfil de poder extremamente corporativista. E suas excelências não fazem a menor questão de esconder isso. Se ...