Postado em 06 de maio de 2024
O governo brasileiro cobrou da Comunidade Internacional os 100 bilhões de dólares prometidos para ajudar os países em desenvolvimento a combater a poluição
O ano era 1983, quando aconteceu uma grande enchente no Estado de Santa Catarina, a qual deixou um rastro de destruição considerado o maior da história na época.
Mais de quarenta anos se passaram e ao longo dessas quatro décadas, esse tipo de tragédia vem se repetindo ano a ano, variando de Estado para Estado, como é o caso das tragédias causadas pelas chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro e do litoral de São Paulo.
Sempre as mesmas tragédias, os mesmos discursos, muitas vítimas e nenhuma ação concreta para finalmente resolver o problema. Uma verdadeira tragédia anunciada.
A natureza jamais poderá ser culpada por essas calamidades, uma vez que o verdadeiro culpado por tudo isso é o próprio ser humano. Os desmatamentos das florestas, a corrida desenfreada em pela exploração dos combustíveis fósseis e a ganância, são os ingredientes fundamentais na fomentação desse tipo de cobrança que a mãe natureza faz todos os anos e parece que ninguém aprende.
Lamentamos muito pelas vítimas, principalmente as crianças, os idosos e os animais. Os anos passam, mas as tragédias são as mesmas e apenas nos resta contar os mortos, os desabrigados e a destruição das cidades. Lamentamos, também, o fato de que desde a Conferência do Meio Ambiente, a Rio 92, nenhuma das resoluções aprovadas naquela conferência foi colocada em prática e o resultado já sabemos.
O governo brasileiro cobrou da Comunidade Internacional os 100 bilhões de dólares prometidos para ajudar os países em desenvolvimento a combater a poluição e o desmatamento. É uma quantidade vultosa de dinheiro, que uma vez nas mãos dos corruptos de Brasília, o resultado também já sabemos qual será.
O fato é que, enquanto as agressões ao meio ambiente continuarem dessa forma desenfreada, a falta de consciência ecológica e de cidadania, por parte da grande maioria dos brasileiros, a mãe natureza sempre cobrará caro por isso e o preço, já sabemos qual é… a própria vida.
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