Postado em 04 de dezembro de 2023
É chegada a hora de voltarmos no tempo e fazermos uma visita aos meses do ano que está findando
De repente, já estamos em dezembro. E só então, nos damos conta de que o ano está acabando e o tempo passa tão depressa, como uma fogueira em noite de São João. É hora de revermos o que conquistamos e o que deixamos de conquistar ao longo do ano. Quantas promessas feitas e não cumpridas! Quantas metas não alcançadas e quantos objetivos que ficarão para o ano que vem.
É chegada a hora de voltarmos no tempo e fazermos uma visita aos meses do ano que está findando, para que em uma espécie de revisão mental, possamos reorganizar os pensamentos e objetivos, no intuito único de mais uma vez planejarmos novos sonhos no afã esperançoso de podermos concretizá-los... no ano que está por vir.
Pessoas que se foram, pessoas que ficaram e amigos que virão. Nesse vai e vem cíclico da nossa existência, dezembro nos faz refletir que a vida gira passa por nós, como se fôssemos um grande cais a assistir o passar das horas mortas, disfarçadas de navios de sonhos que nunca se realizam, mas que teimamos em acreditar que um dia, quem sabe, tudo isso seja apenas lembranças e que possamos seguir em frente ao sabor das marés.
Tantos dezembros que passaram por nós ao longo da vida, deixando sempre saudades. Tantos encantos e desencantos que nos arrodeiam ao sabor da brisa das tardes de chuvas, as quais sempre trazem na lembrança, a esperança de dias melhores. A esperança é verde! Pois assim como tudo o que brota da terra, ela nasce verde e verde é a cor do futuro. Qual é a cor do amor?
Quem me dera o tempo em que tudo era fantasia; tudo era sedução! Naqueles dezembros da nossa infância, a vida tinha mais cor, posto que estávamos alheios aos malefícios do cotidiano, os quais teimam em deixar os dias mais cinzentos e frios. A vida não é só isso que se vê em tons de cinza. Ela é muito mais! E para que a vida seja plena em suas cores, vivamos todos os dezembros que há e quantos dezembros nos forem permitidos viver.
Dezembro é um portal que nos transporta para dentro de nós mesmos, objetivando um encontro com a nossa alma sob os olhares de sonhos que todo ser humano tem dentro de si, almejando chegar à Pasárgada, onde encontraremos o rei e a vida plena.
“Dançamos a dança da vida, no palco do tempo! Teatro de Deus!”
Linda reflexão com muito lirismo e realidade também.
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