Postado em 11 de julho de 2023
De volta à terra-natal, o referido casal relatou aos amigos o que encontrara em Triunfo e que Gravatá deveria seguir o mesmo exemplo
Certa vez, uma senhora gravataense e o esposo pegaram a estrada e foram visitar a Cidade de Triunfo, que fica no Sertão de Pernambuco, mais ou menos no meio do Estado. Trata-se de uma cidade com clima frio, que a exemplo de Gravatá e Garanhuns, também disputa o título de “Suíça Pernambucana”.
Ao chegar em Triunfo, o casal se deparou com uma cidade muito bonita, bem cuidada e com o seu casario histórico em excelente estado de preservação, onde as cores e a iluminação noturna dão destaque ainda maior àquelas edificações. Como forma de manter as fachadas sempre à vista dos turistas, em Triunfo há uma lei municipal que proíbe qualquer tipo de letreiro nas fachadas dos casarões históricos.
De volta à terra-natal, o referido casal relatou aos amigos o que encontrara em Triunfo e que Gravatá deveria seguir o mesmo exemplo, no intuito de preservar o que ainda resta das suas edificações históricas, para que a memória arquitetônica não acabe por virar um monte de entulhos, pois o que se testemunha em nossa cidade rotineiramente, são casarões históricos dando lugar a edificações frias, sem vida e que nada dizem. Até o Cristo Redentor, símbolo maior de Gravatá, tem passado por essas agressões descabidas.
Estamos perdendo boa parte da nossa história!!! Os herdeiros desses casarões históricos de Gravatá, preferem vender esses patrimônios para empresários, os quais acabam por demoli-los para dar lugar à especulação comercial e imobiliária. Ou então, os imóveis são abandonados à própria sorte. Ou seria à própria morte?
Com bastante urgência, a Prefeitura precisa criar uma secretaria especial voltada para a conservação do patrimônio histórico e arquitetônico de Gravatá. Isso é urgente mesmo, pois já estamos na U.T.I.!!! O nosso casario precisa ser tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional (IPHAN), a exemplo do que aconteceu com o Hino do Bloco Mocidade em Folia, o qual foi tombado como Patrimônio de Pernambuco.
O que falta para que uma ação concreta seja tomada para salvar a memória arquitetônica de Gravatá? Falta a sociedade civil gravataense dar as mãos em prol do nosso bem comum e exigir dos mandatários uma política eficiente para a preservação de tudo o que diz respeito à história da nossa cidade. E que seja uma ação permanente!!! Para que as gestões vindouras não abandonem ou cancelem essa empreitada por conta de disputas políticas, esquecendo que o maior beneficiado disso tudo é o nosso povo, a nossa gente.
Vamos seguir o exemplo que vem de Triunfo! Ainda temos tempo para salvar o que é nosso!
Um texto bastante eficaz no que diz respeito à preservação dos nossos casarões e casas antigas. Um alerta importante para a gestão atual que vem cuidando de nossa cidade. O exemplo maior foi a construção do Cruzeiro que nunca foi tomado, daí as terras paralelas à escadaria, acabou sendo vendidas a terceiros e maculou o que havia de mais bonito em nossa cidade. Parabéns, Josivaldo Rodrigues para sua atenção tão eloquente sobre esse belo patrimônio que tanto enfeitou nossa Gravatá.
ResponderExcluirUm texto bastante eficaz no que diz respeito à preservação dos nossos casarões e casas antigas. Um alerta importante para a gestão atual que vem cuidando de nossa cidade com dedicação.Exemplo maior foi a construção do Cruzeiro que nunca foi tombado, daí as terras paralelas à escadaria, acabaram sendo vendidas a terceiros e macularam o que havia de mais bonito em nossa cidade. Parabéns, Josivaldo Rodrigues pela sua atenção tão eloquente sobre esse belo patrimônio que tanto enfeitou nossa Gravatá.
ResponderExcluir12 de julho de 2023 às 07:00