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Coluna do Rod Silva: AS CANÇÕES DA MINHA INFÂNCIA

Postado em 23/05/23

Essas estrelas da Música Brasileira se tornaram imortais, principalmente pela qualidade vocal, assim como pela qualidade das músicas

Houve um tempo de ouro, no qual o Cancioneiro Brasileiro viveu sua grande plenitude. Foi a Era do Rádio, quando as grandes vozes embalavam o imaginário do público presente ao auditório da antiga Rádio Nacional e nas residências, com o rádio sintonizado nas grandiosas e calorosas competições musicais.


Mais tarde, vieram os grandes festivais da canção da TV Record. Quem se lembra de Jair Rodrigues defendendo a sua “Disparada” e da imortal Elis Regina, arrebatando a todos com “Arrastão”? Mais especificamente nas competições da Rádio Nacional, grandes nomes se destacaram, como Ângela Maria, Dalva de Oliveira, Maysa, Elizeth Cardozo e Aracy de Almeida. 

Essas estrelas da Música Brasileira se tornaram imortais, principalmente pela qualidade vocal, assim como pela qualidade das músicas que cantavam e que para sempre estarão a cintilar a constelação musical do Brasil. 

Entre os cantores, nomes como Orlando Silva, Jair Rodrigues, Edu Lobo, Oswaldo Montenegro, Emilio Santiago e Alceu Valença, fincaram seus nomes no Panteão Artístico Brasileiro e para sempre lá estarão, servindo como referências para as gerações futuras. Aliás, a geração “musical” atual está precisando beber dessa fonte, pois esses “cantores e cantoras” que aí estão, como produtos de mídia, sem talento e sem valorizarem a qualidade musical, não podem se perpetuar e jamais serão referências positivas para as pessoas de bom gosto. 


Outro exemplo, refere-se ao “desvio de conduta” da Música Sertaneja, uma vez que em nada faz mais relação à Música de Raiz. Observem as letras dos sertanejos atuais e verão que não se faz mais referência à plantação ou ao homem do campo. Os cantores caipiras de outrora, deram lugar a “cantores” de calça apertada e músculos à mostra. 

O que se apresenta hoje como Música Sertaneja, não passa de um punhado de canções que remetem às traições amorosas, à bebida, à “sofrência”, palavra aliás que nem faz parte do Dicionário da Língua Portuguesa, ainda, pois tudo o que não presta e induz ao uso errôneo da nossa Língua-Mãe, sempre tem lugar de destaque. 

E como um invólucro de mal gosto, a Música Brasileira se transformou em uma cantada sexual barata, tendo a BUNDA como vetor de força para proliferar a péssima qualidade desses “artistas”, os quais se atamancam do esgoto para poluir o ar que adentram os nossos ouvidos cansados de ouvir o que não presta. 


São todos subprodutos que surgem em nome do marketing maldito, que se alimenta da ignorância de muitos e da falta de cultura de tantos mais. Enquanto isso, nos rincões desse imenso Brasil, aqueles que tem o dom de cantar e encantar, continuam no anonimato porque, “infelizmente”, eles prezam pela qualidade, mas não têm vez, enquanto a maior parte do público brasileiro prefere se alimentar de lixo musical.

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