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Preço do etanol cai em 12 estados, mas sobe em outros 7; tem chance de subir?


Postado em 03/03/23

O resultado da pesquisa semanal da ANP mostra queda no preço do etanol em 12 estados, mas aponta aumento em outros 7 e no DF.

O levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou que o preço do etanol caiu em 12 estados brasileiros. A pesquisa aponta que em outros 6 o preço ficou estável. Teve aumento em 7 estados, além do Distrito Federal.


Os dados foram coletados entre os dias 19 e 25 de fevereiro. A pesquisa considera todos os estados brasileiros, com exceção do Amapá, que não tem os dados incluídos na pesquisa semanal da ANP.

Preço do etanol caiu em 12 estados
De acordo com os dados coletados pela ANP, o preço médio teve queda de 0,26% em relação à pesquisa da semana anterior. Nas bombas, a queda representa apenas um centavo, motivo pelo qual muitos motoristas não notaram nenhuma diferença na hora de abastecer. O preço médio do etanol caiu de R$ 3,80 para R$ 3,79 o litro.


A pesquisa mostra que Mato Grosso foi o estado com a maior queda porcentual na semana, sendo de 2,38%. No estado, o preço mediu caiu de R$ 3,36 para R$ 3,28 o litro.

Por outro lado, Tocantins registrou o maior avanço nos preços. Subiu 2,80%. Na hora de abastecer, o motorista viu o aumento, que passou de R$ 4,28 para R$ 4,40 o litro. Em relação ao preço estadual mais alto, o destaque vai para Minas Gerais. A ANP encontrou o litro do etanol pelo valor de R$ 6,77.


Os dados coletados nos estados brasileiros mostram que na comparação mensal a queda foi de 1,56%, sendo a maior baixa porcentual em Mato Grosso, com redução no mês de -6,29%, caindo de R$ 3,50 para R$ 3,28.

Mais mudanças virão

Mais mudanças são esperadas na próxima pesquisa da ANP. Isso porque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a volta dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol, já a partir de 1º de março.


Será de R$ 0,47 para a gasolina e R$ 0,02 para o etanol. A reoneração parcial valerá por quatro meses. Dessa forma, após junho, pode subir ainda mais com a volta das alíquotas de antes da desoneração.

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