Postado em 16/01/23
O ministro Paulo Pimenta rebateu a insinuação do governador de Minas de que o governo federal fez "vista grossa" para terrorismo de bolsonaristas
Chefe da Secom de Lula, o ministro Paulo Pimenta rebateu há pouco a insinuação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, de que o governo federal fez “vista grossa” para se fazer de vítima diante dos ataques terroristas promovidos por bolsonaristas golpistas no último dia 8, em Brasília
“Não contribui o governador de um estado importante como MG fazer insinuações sem base, tentando culpar a vítima, com a teoria da conspiração que levou muitos golpistas a ventilar fake news sobre 'infiltrados’ e coisas desse tipo. Queremos diálogo sério pela reconstrução do Brasil”, declarou Pimenta no Twitter, sem citar o nome de Zema.
O governador, que apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha do ano passado, também reconheceu o erro dos radicais bolsonaristas que atacaram as sedes dos poderes da República, mas criticou a a generalização e pediu investigações.
“Me parece que houve um erro da direita radical, que é minoria. Houve um erro também, talvez até proposital do Governo Federal que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse de vítima. É uma suposição. Mas as investigações vão apontar se foi isso”, disse Zema.
“Você confundir um cidadão de bem com um depredador é erro gravíssimo. Que se puna essas pessoas que fizeram o vandalismo. Agora, estender isso a esses que estão se manifestando de forma ordeira, é uma situação muito distinta”, complementou o governador, incorrendo no mesmo erro de tratar de forma branda os defensores de um golpe militar — erro, aliás, que levou Ibaneis Rocha a ser afastado do poder pelo STF.
O mineiro, por sinal, criticou o afastamento do colega, dizendo que a decisão do STF foi “prematura, desnecessária e injusta”.
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