Pular para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade
Seu Verão também é aqui

Professores receberão salário acima do piso do MEC nestes estados


Postado em 26/01/23

O Ministério da Educação (MEC) estabeleceu em R$ 4.420,55 o novo valor do piso salarial dos professores de escolas públicas. Esse foi um aumento de quase 15% com relação a 2022, que pagava R$ 3.845,63 aos profissionais.

O piso salarial é o valor mínimo que determinada categoria profissional recebe como remuneração. No entanto, no caso do magistério, é aplicável apenas aos profissionais que lecionam na rede pública de ensino e cumprem com jornadas semanais de, no mínimo, 40 horas semanais.


O salário mínimo da categoria reajustado passará valer a partir deste mês. A portaria interministerial (nº 17/2023) foi publicada na última na terça-feira (17), oficializando a medida. Esse valor é pago pelos governos estaduais e municipais, a partir de recursos provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)

Em algumas cidades brasileiras, no entanto, o valor pago a essa categoria pode ser ainda maior que o piso salarial estabelecido pelo MEC.

Cidades vão pagar valores acima do piso nacional para Professores


As redes municipais das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo vão pagar seus professores com valores acima do piso nacional. Na capital paulista, por exemplo, haverá um reajuste em 31%, fazendo com que o salário inicial da categoria suba de R$ 3.832,37 para R$ 5.050.

Já na capital do estado do Rio de Janeiro, os professores do município que entram na rede com licenciatura plena, com carga horária de 40 horas, já recebem a partir de R$ 6.073,29. No entanto, ainda não foi informado se haverá novo reajuste para o ano de 2023.


Confederação Nacional dos Municípios questiona reajuste nacional

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) questiona o aumento concedido aos profissionais da educação. De acordo com a entidade, o custo total do reajuste de quase 15% anunciado pelo MEC pode impactar a gestão educacional no Brasil, além de agravar a situação fiscal dos municípios.

Segundo o estudo feito pela Confederação Nacional dos Municípios, o impacto do aumento do piso salarial dos professores junto às prefeituras seria de R$ 50 bilhões. O salário mínimo da categoria é definido pelo governo federal, mas o pagamento da educação básica é feito pelas prefeituras e pelos governos estaduais


A entidade defende ainda que, na falta de uma legislação específica, os municípios devem conceder reajuste aos professores considerando a inflação de 2022 e as condições fiscais de cada cidade. Além disso, justificam que o critério para cálculo do aumento deveria seguir o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 5,93% no mês de dezembro.

A lei nº 11.738/2008 estabelece que o piso salarial dos professores seja reajustado de maneira anual, sempre no mês de janeiro. Os critérios para alterar os valores seguem a lei do antigo Fundeb, de 2007. O cálculo é realizado levando em consideração a base no Valor Anual Mínimo por Aluno, montante definido pelo MEC, que deve ser gasto por estudante dos anos iniciais do ensino fundamental.


Essa quantia fixada por aluno considera o gasto mínimo com um aluno do início do ensino fundamental e aplica esse valor no reajuste do magistério


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Postado em 30/12/22 A Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria de Segurança e Defesa Civil, vem esclarecer sobre o caso ocorrido nesta quinta-feira (29), envolvendo um agente da Guarda Civil Municipal. A GCM recebeu a denúncia que havia um homem armado no Mercado Público Gustavo Borba (Mercado de Farinha), municiando-a às vistas de populares que ficaram aterrorizados pela ameaça que estava circulando entre os comerciantes e os que frequentam o mercado. Prontamente, a equipe se deslocou ao local, ao visualizar o suspeito, a equipe ordenou que levantasse as mãos para realizar a revista, o suspeito não acatou a ordem, puxou a arma de fogo da cintura, reagindo e apontou em direção aos GCMs que, em seu estrito cumprimento do dever legal, em legítima defesa, preservando pela sua vida, dos trabalhadores e demais pessoas que frequentam o patrimônio público. A GCM realizou um único disparo de advertência, acertando o braço do suspeito, na tentativa que largasse a arma. Após a c...

Sala de Recursos Multifuncionais na Escola Adalgisa Gonçalves Soares da Silva é revitalizada

Postado em 05/06/22   Espaço é importante no acompanhamento dos estudantes que precisam de atendimento especializado para desenvolver a aprendizagem A Escola Municipal Adalgisa Gonçalves Soares da Silva, no bairro Cruzeiro, ganhou uma Sala de Recursos Multifuncionais totalmente renovada nesa última sexta feira 03. O espaço já existia na escola, porém não era bem equipado. Agora o local conta com brinquedos educativos, mesas, cadeiras, armários, computador, impressora e ar condicionado, tudo pensando no conforto dos funcionários e das 38 crianças que são atendidas pelo serviço nesta instituição. O trabalho da Sala de Recursos Multifuncionais acontece no contraturno em que o aluno estuda, ou seja, se ele é matriculado no horário da manhã, vai realizar a atividade na sala no turno da tarde, e vice-versa. O atendimento acontece uma vez por semana ou de acordo com a necessidade da criança e o objetivo que pretende desenvolver com ela. A pr...

MINISTÉRIO PÚBLICO ACUSA BRUNO MARTINIANO E OITO EX-SECRETÁRIOS DE DESVIAREM R$ 2 MILHÕES DA PREVIDÊNCIA DE GRAVATÁ.

Órgão instaurou processo de investigação criminal contra prefeito afastado e equipe por improbidade administrativa contra os benefícios dos servidores aposentados  O Ministério Público de Pernambuco instaurou processo de investigação criminal contra o prefeito afastado de Gravatá, Bruno Martiniano (PTdoB), e mais oito pessoas pela falta de recolhimento da contribuição previdenciária ao IPSEG, a previdência municipal, referente aos anos de 2013 e 2014. O crime praticado foi o de apropriação indébita de mais de R$ 2 milhões dos servidores aposentados do município. Bruno tem circulado por bares da cidade dizendo que vai reassumir a prefeitura sempre "na próxima semana". Entre os denunciados estão os ex-secretários do Governo Martiniano dos três anos que o prefeito afastado administrou a cidade. Encabeçam a lista a esposa de Bruno, Paula Martiniano, que chefiou a Assistência Social, e Aglaine Oliveira, ex-titular da Saúde. Os dois secretários...