Postado em 15/11/22
A partir daquele dia, Gravatá passava a ter um hino oficial
Foi em 15 de novembro de 1981, em frente à Prefeitura de Gravatá e na presença de todas as unidades escolares da cidade, que o Hino de Gravatá foi entoado oficialmente. Estava eu presente e lembro como hoje aquele dia festivo e histórico.
A partir daquele dia, Gravatá passava a ter um hino oficial. A letra foi composta pela Professora Maria José de Carvalho e a melodia foi obra de um dos maiores baluartes da História da nossa cidade; o Maestro Manoel Bombardino.
Manoel Bombardino foi o maestro que deu forma, régua e compasso à Banda Musical XV de Novembro, a qual está celebrando 128 anos de glória, e a colocou na galeria das melhores bandas do Estado de Pernambuco.
Trata-se de um grande patrimônio imaterial e cultural de Gravatá, haja vista que a história dessa sociedade musical se confunde com a própria História Gravataense, formando um amálgama cultural e histórico que muito nos enche de orgulho.
Além de um trabalho impecável à frente da Banda XV de Novembro, onde o Maestro Manoel Bombardino deu oportunidade a vários meninos de Gravatá, os quais encontraram na música o caminho para realizar os seus idílios, o citado maestro foi responsável pela melodia do Hino do Bloco Carnavalesco Mocidade em Folia, em parceira com outro baluarte, o célebre Elias Torres. Vale lembrar que o Hino do Bloco Mocidade em Folia acaba de ser tombado como Patrimônio Imaterial da Cultura de Gravatá.
Desde a execução oficial do Hino de Gravatá, já se passaram 41 anos e não encontramos nenhum busto, uma praça ou rua com o nome de MANOEL BOMBARDINO. Houve uma tentativa de mudar o nome da Praça X para o nome dele, mas o pleito não foi aprovado.
Não podemos deixar isso entrar no esquecimento, pois as futuras gerações precisam saber quem foi Manoel Bombardino e seus grandes feitos para Gravatá.
Fica aqui, então, o nosso apelo à Câmara de Vereadores de Gravatá, através do seu Presidente, o Vereador Léo do Ar, para que seja colocada em pauta essa reivindicação. Vamos fazer justiça a esse grande imortal baluarte que tanto fez pela cultura e a musicalidade da nossa cidade.
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