Postado em 20/06/22
Era uma manhã de um dia de trabalho. Um brasileiro de nome Jean Charles estava em uma estação do metrô em Londres indo trabalhar. De repente, ele teve a sua vida ceifada “por engano” pela Polícia Londrina, a qual o confundiu com um terrorista e o matou a tiros.
10 anos se passaram e a família do Jean Charles, até hoje, clama por justiça; haja vista ninguém ter sido punido pelo CRIME. Até filme foi feito, contando esse episódio triste e covarde cometido por policiais daquela que é considerada uma das melhores forças policiais do mundo; a Polícia de Londres. Inclusive, há evidências comprovadas de que algumas provas foram alteradas pelas autoridades britânicas, para se isentarem de culpabilidade.
Quando o CRIME aconteceu, não vimos a ONU, não vimos os DIREITOS HUMANOS, não vimos a IMPRENSA e nem esses artistas canastrões oportunistas, berrando aos quatro cantos cobrando por justiça. Então, qual é a diferença entre o CRIME contra o Jean Charles e a morte dos 2 cidadãos recentemente mortos na Amazônia? Simples. Tem um britânico entre os mortos. Por isso que estão LATINDO.
Se apenas o brasileiro tivesse sido assassinado na Amazônia, ninguém estaria berrando por aí pedindo justiça e acusando A ou B. Se a ONU e os Direitos Humanos e esse bando de artistas hipócritas tivessem se manifestado há 10 anos, certamente alguém já teria sido punido pelo ASSASSINATO do Jean Charles. Por isso que chamo esses atos de O GRITO DOS HIPÓCRITAS.
Isso nada mais é que complexo de vira-lata. Essa gente mostra, mais uma vez, que quando é com um dos nossos, como foi com o Jean Charles, não tem importância, pois o objetivo é mostrar que somos um país onde a justiça de fato “funciona” e temos que manter a nossa boa imagem de país “sério”. Desculpem o trocadilho, mas isso tudo é coisa para INGLÊS VER.
No caso dos crimes na Amazônia, em menos de 2 semanas os acusados já foram presos. E quanto ao Jean Charles? Com que moral a imprensa, a ONU e seja lá quem for, vêm a público cobrar por justiça, quando um crime cometido há 10 anos continua sem punição, mesmo sabendo quem são os culpados? “FAÇA O QUE EU DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO.”
Tanto a vida do Jean Charles, morto pela polícia em Londres, quanto a vida do D. Phillips e do Bruno, mortos na Amazônia, importam e muito, pois são serem humanos e tudo tem que ser bem esclarecido e os culpados devem ser punidos com rigor. Só que no caso do Jean Charles, parece que tudo foi esquecido. TANTO FAZ. ELE ERA APENAS MAIS UM NA MULTIDÃO.
Isso tudo é o resultado de um povo sem memória, sem patriotismo e que não valoriza o país onde vive. “A GRAMA DO VIZINHO É MAIS VERDE QUE A MINHA.” Chega a ser patético e revoltante, ver esses artistas canastrões, os quais hoje estão postos de lado pela “vênus prateada”, virem a público clamarem por justiça, quando todos sabemos que nos últimos 10 anos mais de 60 pessoas já foram assassinadas na Amazônia por denunciarem os desmandos que ocorrem por lá e nenhum deles sequer se inteirou do assunto. Vale tudo pelos holofotes.
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