Postado em 24/05/22
VELHAS RAPOSAS, OS MESMOS PROBLEMAS
“MORTE EM VIDA. TRISTE CINA. PARA A GENTE, CHEGA DE VIVER A SEVERINA.”
Dia 13 de maio de 1988. Foi nessa data que o Brasil promulgou a sua nova Constituição Federal, após 20 anos de Regime Militar. Finalmente o nosso país voltava à Democracia e havia no ar, a esperança de tempos novos. Era a chamada “Nova República”, que tinha na figura de Tancredo Neves, um horizonte de dias melhores.
Já se passaram 34 anos desde a sua promulgação e a Constituição Federal do Brasil mais parece uma coxa de retalhos, pois ela está cheia de emendas que não beneficiam a ninguém do povo; exceto os próprios políticos, pois a Constituição de 1988 descentralizou o poder e com isso, o Poder Legislativo tem que caminhar junto com o Poder Executivo. Ou seja, o Presidente da República precisa do apoio do Congresso para governar o país. Em outras palavras: ou faz alianças ou não governa. Essa fórmula só funciona em países de primeiro-mundo. Não é o caso do Brasil.
Contudo, isso abriu margens para que muitos políticos se perpetuassem no poder, as chamadas velhas raposas, onde a grande maioria legisla apenas em causa própria. Em um país tão complexo e cheio de mazelas, não é admissível que os representantes do povo criem as leis para que sejam cumpridas, mas que eles também criam dispositivos para eles mesmos poderem burlar as leis. É o chamado “Fórum Privilegiado”. A cara do Brasil.
Paralelamente a tudo isso, os problemas da população brasileira infelizmente só aumentam e se perpetuam; para o deleite das velhas raposas, que nada fazem para mudar essa realidade. Infelizmente, isso contribui e muito para o flagelo humano dos esquecidos e excluídos espalhados pelos rincões do Brasil.
As eleições estão se aproximando e temos mais uma chance de mudarmos essa realidade cruel. Ainda dá tempo de os eleitores fazerem uma análise sobre certos candidatos que mais uma vez batem às nossas portas em busca dos nossos votos. É preciso que saibamos diferenciar quem trabalha pelo povo, de quem só aparece nas eleições. Há uma necessidade, mais do que urgente, de eliminarmos essa gente do poder. Quem precisa deles?
Nós, brasileiros, temos que entender de uma vez por todas, que políticos não são deuses e eles estão no poder porque o povo os coloca lá. O povo também pode tirá-los. Deputados, Senadores, Vereadores, Prefeitos e Presidente da República são funcionários públicos em cargos políticos, os quais tem data para terminar. Eles não ocupam cargos concursados. Os políticos são eleitos para nos representar e prestar das suas ações e da utilização do dinheiro público.
NÃO HÁ MOTIVOS PARA REELEGERMOS ESSAS VELHAS RAPOSAS, pois enquanto elas se perpetuam no poder, o povo se afunda na lama cada vez mais. Precisamos de caras novas! De ideias novas! Afinal, um político que está no poder há décadas e não faz nada para mudar a realidade do povo, não tem motivos plausíveis para vir a público a cada 4 anos prometer o que nunca cumpriu e nunca cumprirá. Precisa desocupar o lugar, pois cargo político não é carreira.
“MORTE EM VIDA. TRISTE CINA. PARA A GENTE, CHEGA DE VIVER A SEVERINA.”
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