Postado em 17/08/21
O Alto do Cruzeiro é apenas um pontapé inicial para toda essa mudança que se faz necessária.
Para quem foi criança nos anos 1970 e 1980 em Gravatá, deve lembrar muito bem da Escada da Felicidade que leva ao Alto do Cruzeiro. Naquela época, aquela localidade era menos habitada e a vegetação era mais abundante, não havia violência e nem drogas, era muito seguro e prazeroso ir ao Cruzeiro. E a tão famosa escada, era realmente “da felicidade,” com aqueles nomes históricos que muito falava daqueles baluartes que fizeram a História de Gravatá.
O tempo passou e o tão sonhado “desenvolvimento,” prometido por gestões antecessoras trouxeram abandono, descaso, esquecimento para a principal atração turística de Gravatá. O absurdo foi tanto, que até os degraus da escada foram leiloados, no intuito de os recuperar, mesmo que para isso os nomes originais foram substituídos pelos nomes daqueles que aceitaram fazer parte dessa façanha. E tudo isso aconteceu embaixo das vistas de toda sociedade gravataense e nada foi feito para impedir esse absurdo.
Após essa maquiagem “engana bobo,” o Alto do Cruzeiro entrou em um colapso sem precedentes, onde as invasões imobiliárias, o aumento da violência, a presença de drogas e o aumento de bares em locais irregulares, sufocaram e DESTRUÍRAM a Escada da Felicidade. Hoje, ela praticamente não existe e a favelização do local continua crescendo intensamente.
Mais uma vez, roguemos à nova gestão para que tome uma providência urgente e salve o Alto do Cruzeiro. Uma boa solução seria transformar a área toda em um parque, criar um mirante e um teleférico para levar e trazer os turistas. Também, sugiro que seja baixado um Decreto Municipal, o qual proíba qualquer edificação no Alto do Cruzeiro, para que a Igreja do Cristo Rei e o Cristo Redentor sejam os dois únicos destaques. Portanto, aquela edificação que abriga uma estação de rádio, nunca deveria ter sido construída. VAI AQUI O NOSSO ETERNO PROTESTO!!!
É sabido que algumas pessoas em Gravatá têm algumas ideias de projetos para o local. Vamos ouvir essas pessoas. Vamos fazer uma consulta popular. No entanto, é urgente que essas ações sejam postas em prática o mais rápido possível, pois já que Gravatá é uma “cidade turística,” precisamos colocá-la em um roteiro turístico de verdade, que possa atrair gente de todas as partes. Isso trará fama e movimentará o comércio local.
Portanto, se Gravatá não tiver infraestrutura turística adequada para receber os turistas, vai continuar a ser apenas uma cidade dormitório, onde as pessoas passam o final de semana enclausuradas nos privês, sem nem mesmo irem ao centro da cidade.
O Alto do Cruzeiro é apenas um pontapé inicial para toda essa mudança que se faz necessária. Contudo, há outras localidades que precisam de atenção e mudanças. Um bom exemplo disso, é o Turismo Rural, o qual precisa de mais investimentos. Gravatá tem um enorme potencial para se transformar em uma grande cidade turística de verdade. Basta QUERERMOS!!!
“Anda! Quero te dizer nenhum segredo. Falo desse chão da nossa casa. Vem, que está na hora de arrumar...”
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