Apenas os filhos dos mais favorecidos em Gravatá tinham acesso às unidades de ensino superior.
Nos meus tempos colegiais, entre os anos setenta e oitenta, um assunto que sempre era corriqueiro entre nós estudantes tratava do nosso futuro profissional e qual carreira seguir a partir da universidade. Naquela época, estudar em uma faculdade era um sonho para poucos, pois o acesso não era fácil, inclusive em se tratando do aspecto financeiro.
Apenas os filhos dos mais favorecidos em Gravatá tinham acesso às unidades de ensino superior: privada e pública. Tudo era longe, era distante dos nossos anseios e possibilidades e, como todos nós sabemos, Gravatá não tinha faculdade.
Estamos na terceira década do Século 21 e a situação continua a mesma em nossa cidade. Nada mudou!!! Anos após anos, os nossos jovens que tentam ingressar em uma carreira universitária PRECISAM se arriscar na BR 232 à noite para conseguirem estudar em faculdade de Caruaru ou Vitória de Santo Antão. Isso é justo? Isso está correto? Claro que não!!!
Para culminar, além da falta de uma universidade em Gravatá, os bravos estudantes que conseguem se formar em outras cidades, infelizmente não conseguem uma colocação no mercado de trabalho gravataense, pois a cidade ficou parada no tempo ao longo dessas décadas. Isso tudo é uma reação em cadeia. Mas como poderia ser diferente?
Prefeitos foram eleitos, promessas foram feitas... e não cumpridas! Mas Gravatá continua sem faculdades, sem cinema, sem teatro, sem... sem... sem... Mas com drogas e muita violência!
Um novo gestor acaba de tomar posse. E com ele, surge uma esperança de mudança nesse marasmo no qual a cidade se encontra. Como gravataense que sou, tomo a liberdade para pedir ao Senhor Prefeito Joselito que concretize esse anseio dos nossos estudantes e implante um campus universitário em Gravatá! A nossa juventude agradece.
Há um ponto de luz na escuridão! Haja vista, o Prefeito ter recentemente se reunido com alguns reitores em Recife e tomara que bons frutos nasçam e possam ser colhidos dessas reuniões. Como segundo pedido, ouso perpetrar, que venham indústrias e que finalmente o tão anunciado Distrito Industrial tome forma, régua e compasso.
Como a base do desenvolvimento e de tudo é a educação, roguemos aos céus que dessa vez as promessas sejam de fato cumpridas e que Gravatá possa galgar o seu verdadeiro lugar de vanguarda. Chega de vivermos desse pseudo título de “cidade turística” e vamos seguir o exemplo de Caruaru, onde a combinação de turismo e desenvolvimento caminham lado a lado em prol da população. Que assim seja!
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