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DÓLAR AVANÇA 1,6% E FECHA A R$ 4,07 MAIOR COTAÇÃO DESDE 20 DE MAIO.

Foto: Arquivo/Agência Brasil.
Em dia negativo para emergentes, o dólar subiu 1,59%, para R$ 4,0690, maior patamar desde 20 de maio. Nesta segunda (19), a moeda americana voltou a ganhar força com o temor de uma recessão econômica mundial.

No Brasil, o movimento de alta também conta com a saída de investidores estrangeiros. Dentre uma cesta de emergentes, o real foi a segunda moeda que mais se desvalorizou, atrás da lira turca.

O Ibovespa também foi pressionado e recuou 0,34%, a 99.468 pontos, terceiro pregão abaixo do patamar dos 100 mil pontos. No ano, o fluxo de estrangeiros do mercado de ações brasileiro está negativo em R$ 19 bilhões.

A inversão da curva de juros de longo e de curto prazo nos EUA, indício de recessão econômica e desaceleração da economia global, leva investidores a migrar de ativos de risco, como emergentes, para produtos mais seguros, como títulos do governo americano, ouro e dólar.

Neste ano, até o dia 9, o fluxo cambial está negativo em US$ 2 bilhões. No mesmo período de 2018, o saldo era positivo em US$ 29 bilhões.

"Essa porrada de 1,6% de alta [do dólar] hoje [segunda] é uma continuidade de um movimento de aversão a risco. Além disso, faz tempo que não temos fluxo financeiro vindo para cá. Isso é um resultado da saída dos estrangeiros do país", diz Fernanda Consorte, economista-chefe do Banco Ourinvest.

Segundo o Banco Central, o movimento de empresas sediadas no Brasil de buscar dólares para quitar dívidas em moeda estrangeira está entre os fatores que contribuíram para a alta recente da moeda.

Para conter o movimento, o BC irá vender dólar, das reservas internacionais, à vista, a partir desta quarta-feira (21) por uma semana.

Alguns analistas apontam que tal ação da instituição pode gerar um movimento de especulação com relação à moeda, o que pode ter contribuído para a alta desta segunda.

"Não é bem o real que está ficando fraco, e sim o dólar que fica forte. Aqui, temos dois agravantes: o fluxo de dólar comprometido por Argentina e guerra comercial e a especulação contra o real", diz André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos.

O DXY, índice que mede a força internacional do dólar, subiu 0,23% nesta segunda e foi ao maior patamar do mês.

No exterior, o viés foi positivo com medidas de estímulo na Alemanha e na China. O banco central chinês apresentou uma reforma dos juros no sábado (17) para ajudar a reduzir os custos de empréstimo para empresas.

No domingo (18) ministro das Finanças da Alemanha, por sua vez, disse que o país tem a força fiscal necessária para conter qualquer crise econômica futura "com força total", sugerindo até € 50 bilhões em gastos extras.

Também contribuiu para a recuperação dos mercados a aproximação dos americanos para um acordo comercial com a China.

Os Estados Unidos estenderam em 90 dias o primeiro período de isenções acordado em maio para alguns clientes e fornecedores americanos da Huawei para continuarem a trabalhar com a empresa chinesa, antes de uma proibição definitiva.

O governo americano também retomou as negociações com o país asiático, mas o presidente Donald Trump disse ainda não estar pronto para um acordo e indicou que a Casa Branca gostaria de ver Pequim resolver primeiro os protestos em Hong Kong.

O assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, disse que os representantes comerciais de ambos os países vão conversar dentro de dez dias em uma possível visita dos chineses a Washington.

Com a trégua, S&P 500 e Nasdaq tiveram alta de 1,3% cada um, e o Dow Jones subiu 1%.

Na Argentina, a Bolsa não abriu devido a feriado local, mas índices externos mostram uma nova deterioração da economia com a troca do ministro da Economia.
No sábado (17), o presidente Mauricio Macri substituiu Nicolás Dujovne, que havia feito o empréstimo de US$ 57 bilhões com o FMI, por Hernán Lacunza, ministro da Economia da Província de Buenos Aires.




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