Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco
De geração em geração, as plantas são usadas para o fortalecimento da saúde. Mas é preciso cuidado no uso.
O uso das plantas pelo SUS foi admitido desde a criação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, em 2006
De acordo com o IQVIA, o Brasil se tornou o sexto maior mercado farmacêutico do mundo em 2017. O País é campeão no consumo desenfreado de medicamentos e naturaliza a automedicação com produtos sobrecarregados de química, como os anti-inflamatórios. Por outro lado, são incontáveis os ensinamentos e receitas de plantas brasileiras utilizadas para combater doenças. São transferidos de geração em geração e os produtos estão disponíveis em feiras livres e no mercadinho mais próximo.
Descendente de avós indígenas, a agente de saúde Roseane Santana, 46, cresceu ouvindo que as plantas curam. Na sua casa, o consumo de chás e infusões com ervas medicinais tem prioridade, em detrimento dos medicamentos farmacêuticos. “A gente ouvia dos efeitos colaterais e sabe que muitas vezes o produto ajuda para um problema, mas acaba provocando outro. Até hoje é assim com meus filhos e netos”, conta. No quintal, ela cultiva ervas que servem de remédio para febre, dor de cabeça, gripe, dor de barriga e até sinusite.
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