Carros, usados no roubo milionário, foram localizados pela polícia de São Paulo Fabíola Perez/R7
Oito homens roubaram
718,9 kg de ouro, avaliados em R$ 123 milhões, no Terminal de Carga e
Exportação do aeroporto. Ninguém foi preso até então.
Uma empresa de gestão de risco que presta serviço para um grupo de
resseguradoras anunciou, nesta sexta-feira (26), que irá pagar R$ 150
mil de recompensa para quem contribuir na investigação contra os suspeitos envolvidos no roubo milionário de carga de ouro, ocorrido na tarde da última quinta-feira (25), no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Na quinta, um grupo de oito homens armados roubaram uma carga de 718,9 kg de ouro, avaliada em R$ 123 milhões, no Terminal de Carga e Exportação do aeroporto. Os suspeitos utilizaram quatro veículos, dois clonados com identificação da Polícia Federal, para o roubo. Durante a fuga, trocaram de carros em um depósito de material de construção na Vila Nair, na zona leste da capital paulista, e fugiram. Até o momento, ninguém foi preso.
A Polícia Civil de São Paulo afirmou que a abordagem ao segurança do aeroporto de Cumbica ocorreu na manhã de quarta-feira (24), na avenida Jacu Pêssego, na zona leste da capital, quando o funcionário levava a mulher para o trabalho e, na sequência, deixaria a filha em uma creche.
Os homens estavam em uma ambulância que seria usada para cruzar o trânsito. Em seguida, teriam pedido que a esposa entrasse no veículo, quando informaram que a mulher seria feita refém — eles estavam no carro da família. A ambulância, que ainda não se sabe se é verdadeira, foi encontrada em Itaquaquecetuba. A mulher do funcionário permaneceu no veículo até um cativeiro e, do local, foi liberada na mesma cidade, perto de um shopping.
Segundo informações da polícia, os integrantes do grupo teriam dado ordens para que ele não fosse trabalhar e pediram para ele ir até a avenida Jacu Pêssego, às 16h de quarta. Enquanto isso, dois homens do grupo mantiveram a família (um cunhado, uma cunhada, a sogra dele e três crianças) do funcionário como refém. A mulher do funcionário ficou mantida em cárcere durante mais de 24 horas.
Investigação
O delegado da 5ª Delegacia de Roubo a Aancos do Deic, João Carlos Miguel Hues, afirmou que a Polícia Civil possui várias linhas de investigação, inclusive a eventual participação de organizações criminosas. O agente de segurança disse, também, que o ouro roubado é nacional e teria despertado interesse no grupo por ser facilmente repassado ao mercado.
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