Foto:Marcos Oliveira/Agência Senado .R7
A Justiça de São Paulo negou o pedido da defesa do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) e determinou que seja mantido no Estado de São Paulo o inquérito policial que investiga as doações do empresário Joesley Batista ao político.
O inquérito tramita em São Paulo, uma vez que está vinculado ao processo em que Aécio foi acusado pela PGR (Procuradoria Geral da República) pelos crimes de corrupção passiva e obstrução da Justiça. Na ocasião, o político teria solicitado e recebido R$ 2 milhões do empresário durante uma reunião em um hotel na capital paulista.
A defesa do deputado pediu a transferência do caso para a Justiça Eleitoral de Brasília e trata de oito episódios envolvendo pagamentos de Joesley a Aécio, antes e depois da eleição de 2014.
O MPF (Ministério Público Federal) diz que o uso da expressão doação de campanha, argumentada pelo empresário, não é correto, e cita episódios em que recursos foram aplicados sem relação com despesas da eleição de 2014. O órgão esclarece que não há prova de que crimes eleitorais tenham sido cometidos, mas sim corrupção e lavagem de dinheiro.
Em decisão, o juiz federal João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, negou o pedido da defesa e manteve o caso em São Paulo. Ao analisar o pedido, o magistrado acolheu a tese do MPF.
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