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O MEC (Ministério da Educação) anunciou na quarta-feira (3) um projeto-piloto para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2020, quando os estudantes poderão optar, no momento da inscrição, por fazer a prova pelo modelo digital, ou pelo modo tradicional. A expectativa é que 50 mil pessoas devam participar da aplicação em 15 capitais.
O exame deve abolir a versão em papel em 2026. Até lá, a implantação do Enem Digital será feita de forma progressiva e opcional para os estudantes. Nada muda para os inscritos em 2019.
Segundo o presidente do Inep (órgão que elabora o Enem), Alexandre Lopes, a empresa que for contratada para realizar o exame no ano que vem será responsável por toda a infraestrutura, incluindo os locais de prova, os fiscais de sala e os computadores – o MEC não irá comprar as máquinas. A estimativa é que o projeto-piloto do ano que vem custe R$ 20 milhões.
Os objetivos da mudança são a redução da complexidade logística da aplicação dos exames e a economia com impressão. Somente em 2019, mais de 10,2 milhões de provas serão impressas. Os custos da aplicação serão de cerca de R$ 500 milhões para os mais de 5 milhões de participantes.
O Enem Digital também permitirá a utilização de questões com vídeos, infográficos e até a lógica dos games. Será possível aplicar a prova em municípios que hoje não têm estrutura para recebê-lo.
Em 2020, a aplicação do Enem Digital acontecerá em dois domingos, nos dias 11 e 18 de outubro. A prova em papel, com questões diferentes da versão eletrônica, será aplicado nos dias 1º e 8 de novembro. Nas edições seguintes, a ideia é que a prova seja aplicada em várias datas ao longo do ano.
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