Foto: Phil Noble / Reuters
A demissão do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, anunciada oficialmente na noite de segunda-feira pela CBF, pode ser apenas o início de uma reestruturação no futebol feminino da entidade. O coordenador do departamento, Marco Aurélio Cunha,
também estaria com o cargo ameaçado. Tudo isso por conta dos resultados
ruins apresentados pela Seleção feminina nos últimos anos –
recentemente, na Copa do Mundo da França, a equipe foi eliminada pela anfitriã nas oitavas de final.
Marco Aurélio tem bom entrosamento com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, de quem poderia ganhar uma nova função na confederação. Isso deve ser definido nos próximos dias.
Com a saída de Vadão, uma decisão de Caboclo, fica clara sua insatisfação com o trabalho no futebol feminino. Pesa sobre Marco Aurélio sua relação tensa com outros funcionários da CBF e com as próprias jogadoras da Seleção, algumas delas até hoje insatisfeitas com o afastamento da técnica Emily Lima, que ficou no comando da equipe entre novembro de 2016 e setembro de 2017.
Vadão acabou dispensado depois de conseguir alcançar um recorde na Seleção.
Foi o técnico que mais jogos dirigiu a equipe, desde que houve a
primeira formação da Seleção brasileira feminina, em 1986. Ao todo,
comandou o grupo em 78 partidas, superando Jorge Luiz Barcellos, que teve a oportunidade de liderar o time em 51 jogos.
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