O cristão André Moura é um fiel seguidor do irmão-presidiário Eduardo Cunha, que o impôs a Michel Temer. Moura e Cunha rezam pelo catecismo do centrão. Adotam o lema do “é dando que se recebe”, retirado da oração de São Francisco, para simbolizar a prática profana de exigir vantagens do governo em troca de apoio político no Congresso.
Flagrada pelo jornal O Globo, a compra de softwares na casa de vinhos forçou o Planalto a agir. O chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, denunciado por corrupção, consultou o multiprocessado André Moura, que tentou segurar seu afilhado na presidência do INSS. Moura só concordou com a demissão depois que Padilha lhe informou que Michel Temer, também denunciado por corrupção, o autorizou a indicar o substituto do demitido. Numa engrenagem assim, tão apodrecida, nada se cria, nada se transforma, tudo se corrompe.
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