O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello determinou nesta 6ª feira (04.mai.2018) a ampliação da quebra do sigilo fiscal do senador Aécio Neves (PSDB-MG). A medida é para ajudar nas investigações de ação penal em que o tucano é réu. Ele é acusado de pedir R$ 2 milhões em propina a Joesley Batista, 1 dos donos JBS.No ofício (eis a íntegra), o ministro afirma ter pedido a quebra de sigilo fiscal do período de 1º de janeiro de 2014 a 18 de maio de 2017. Como a Receita Federal disse ser inviável entregar dados parciais do ano de 2017, o ministro solicitou dados de todo o ano passado.
Além de Aécio Neves, sua irmã, Andréa Neves, seu primo, Frederico Pacheco e Mendherson Lima, assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), e empresas investigadas no inquérito terão a quebra do sigilo ampliado.O inquérito (eis a íntegra) foi aberto após delações premiadas de executivos do Grupo J&F. Em 17 de abril, o STF aceitou a denúncia e tornou o senador réu por corrupção passiva e obstrução de Justiça.
Em delação, o empresário Joesley Batista disse que Aécio Neves e pessoas ligadas a ele fizeram sucessivos pedidos de dinheiro de 2014 a 2017. As revelações originaram a Operação Patmos, deflagrada em 18 de maio de 2017.
Aécio Neves responde a mais 8 inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal).
Em nota, o advogado de Aécio Neves, Alberto Zacharias Toron, afirmou que o “senador tem plena confiança no STF e está convencido de que o aprofundamento das apurações provará sua inocência”.
Em nota, o advogado de Aécio Neves, Alberto Zacharias Toron, afirmou que o “senador tem plena confiança no STF e está convencido de que o aprofundamento das apurações provará sua inocência”.
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