A pernambucana de 28 anos tem no currículo uma medalha de bronze olímpica,conquistada nos jogos olímpicos de Londres em 2012 além de dois ouros (2007, no Rio, e 2015 em Toronto) e uma prata (Guadalajara, México em 2011 em jogos Pan-Americanos.
Em termos nacionais, tem 11 prêmios de melhor atleta do país no pentatlo moderno, conquistados ininterruptamente desde 2005.
O esporte de Yane é pouco conhecido no país. O pentatlo moderno é uma união de cinco modalidades: esgrima, natação, hipismo, atletismo e tiro esportivo. No mesmo dia, o mesmo atleta compete e vai somando pontos referentes às suas atuações em cada prova. A última etapa é uma prova combinada de corrida e tiro esportivo. Apesar do nome, a modalidade é uma das mais antigas dos Jogos, sendo disputada desde 1912.
CONHEÇA A PORTA-BANDEIRA DA DELEGAÇÃO
O início
O ano era o de 2003, Yane tinha acabado se tornar maior de idade e frequentava no Recife a mesma piscina que a nadadora Joanna Maranhão, quando foi convocada para uma competição de biatlo, que une natação e corrida. O organizador foi o Major Alexandre França, até hoje treinador da pernambucana. O objetivo dele era descobrir novos talentos que pudessem competir no pentatlo moderno, ainda desconhecido para Yane.
Os primeiros grandes resultados
Dois anos depois de conhecer o pentatlo moderno, Yane já foi campeã brasileira e, em dezembro de 2005, recebeu o prêmio do COB de melhor atleta da modalidade. Em 2007, nos Jogos Pan-Americanos, conquistou a medalha de ouro, quebrando um jejum de 48 anos do país sem títulos na modalidade no torneio continental. No ano seguinte, participou de sua primeira Olimpíada, terminando em 18º lugar em Pequim (China).
Entre as melhores do planeta
No fim de 2009, também no Rio de Janeiro, Yane Marques provou que já estava entre as melhores do mundo. Na Super Final da Copa do Mundo, ficou com a medalha de prata, abrindo o caminho para uma série de pódios que viriam nos anos seguintes, que culminou com o bronze olímpico em Londres 2012.
Se mantendo no topo
Nos anos seguintes, a pernambucana provou que o bronze em Londres não foi acaso. Conquistou a medalha de prata no Mundial de 2013 e, ano passado, foi bronze no Mundial de 2015 e ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. No Rio, ela aparece como uma das candidatas ao pódio.
A história do Brasil em Jogos Olímpicos já tem 96 anos e, de lá para cá, foram 19 porta-bandeiras diferentes, em 21 edições. Sylvio de Magalhães Padilha e João Carlos de Oliveira, do atletismo, foram os únicos que carregaram a bandeira em duas edições. Os brasileiros não participaram da Olimpíada de 1928, e em 1940 e 1948 os Jogos não aconteceram por conta da Segunda Guerra Mundial.
Na história, o atletismo é o grande celeiro de porta-bandeiras do Brasil, com oito. O basquete tem quatro e a vela vem logo em seguida com três. O judô já colocou dois atletas como porta-bandeiras e polo aquático, tiro esportivo, vôlei de praia e hipismo foram uma vez cada. O último, inclusive, foi o cavaleiro Rodrigo Pessoa.
FONTE:G1
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