Postado em 27 de março de 2024
Momento especial teve musicoterapia, palestra sobre a data comemorativa e almoço
A equipe que faz parte do Centro de Atenção Psicossocial de Gravatá – CAPS II realizou momento especial em alusão à Páscoa, com almoço para os usuários do local na quarta (27).
Além do almoço, houve a participação do músico Marcus Venícios, que faz parte do quadro da Secretaria de Saúde e agora está levando a musicoterapia aos usuários do CAPS todos os dias pela manhã.
Outro momento marcante foi a participação de Agostinho Júnior, psicólogo e professor, que trabalhou a simbologia da Páscoa. “Patrícia, coordenadora aqui do centro, fez o convite para mim. A gente já se conhece há algum tempo e o CAPS faz parte da minha formação, pois estagiei aqui nessa casa e aprendi muito aqui. A gente vai fazer uma celebração e depois a gente vai vivenciar a Páscoa na proposta de Jung em todos os sentidos: tato, visão, olfato e paladar. Eu trouxe uma série de símbolos para viver essa experiência”.
Jéssica Morgana, 29 anos, auxiliar administrativo, é uma das usuárias do CAPS II e falou sobre o que esse evento representa. “A união com os pacientes e isso é muito importante pois a gente é muito bem tratado aqui. Eu tenho depressão e o cuidado que ele tem com a gente, a sensibilidade. Gosto do serviço, participo dos grupos, aqui é a minha segunda casa. Já frequento há uns oito anos, desde o Jardim Petrópolis”.
Maria Henrique, agricultora, é mãe de Jéssica e ela fala da gratidão pelo trabalho do CAPS II. “Ela faz tratamento aqui, é ótimo, a prefeitura investe aqui, eu adoro. Não tenho o que reclamar. A gente dá valor a quem dá valor à gente”.
Patrícia Silva, coordenadora do CAPS II, comentou o quanto é importante esse tipo de comemoração para o ser humano, sobretudo o usuário do CAPS. “É de extrema necessidade a gente celebrar as datas comemorativas aqui no CAPS. Além do almoço, trabalhar a reflexão com eles no sentido da Páscoa, essa renovação para os usuários do CAPS é valorosa, é afetiva, servir uma comida especial é de um cuidado que eles se sentem de fato sendo vistos como pessoas especiais, porque muitos deles aqui não têm isso e são invisíveis, tanto para a sociedade e às vezes até para a família. Isto é ressignificar a existência dessa pessoa, além do que ela precisa, com o acompanhamento psiquiátrico, as medicações, terapias, ela precisa de muito mais. É esse o nosso propósito junto à Secretaria de Saúde: ofertar também um dia diferente, que traz memórias afetivas nesse almoço especial”.
Reportagem: Ana Paula Figueirêdo
Fotos: Nilson Silva (SECOM)
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