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Waldemar Borges solicita informações ao presidente do IPA e à governadora sobre Fipagre

Postado em 08 de dezembro de 2023

 O deputado também está acionando o Tribunal de Contas e o Ministério Público Estadual para que acompanhem a realização de uma confraternização que, sob o pretexto de fazer uma reunião de dois dias num hotel em Gravatá com os funcionários e colaboradores do IPA, vai torrar R$ 600 mil dos cofres estaduais


O deputado estadual Waldemar Borges está denunciando os gastos exorbitantes que o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), que tem como atual presidente Joaquim Neto, vêm fazendo na famosa e muito manjada área de eventos. “A atual gestão começou fazendo críticas a problemas que teria encontrado no IPA, no entanto esse tipo de gasto só vem agravar a situação. Não estão fazendo nada que aponte para a sua recuperação”, afirma o parlamentar. Ao todo, o Instituto vai gastar mais de R$ 1,6 milhão em dois eventos promovidos pelo órgão, apesar de não ter recursos suficientes para cumprir com suas atividades fins. 


O primeiro evento tratou-se da primeira edição da Feira Integrada de Produtos da Agricultura Familiar (Fipagri), que aconteceu em outubro, onde foram gastos aproximadamente R$ 1 milhão. “No que pese ser uma área importante, esse valor é absurdamente exagerado para se gastar numa feira. Vamos mergulhar nessas despesas para saber efetivamente onde foram feitas”, afirma Borges. E o segundo será a confraternização de dois dias que será realizada em um hotel de Gravatá com todos os funcionários e colaboradores do Instituto, nos dias 12 e 13 de dezembro, ao custo de R$ 600 mil, com dispensa de licitação. 


Em relação à Fipagri, o deputado está encaminhado, na próxima segunda-feira (11), um Pedido de Acesso à Informação ao presidente do IPA e a governadora Raquel Lyra para que sejam respondidos uma série de questionamentos a respeito dos valores e contratações do evento. “Os técnicos do órgão vem sofrendo cortes nos recursos para combustível e diárias, além de paralisação de pesquisas importantes e serviços de acesso à água. Programas, como o de Distribuição de Sementes, não são acompanhados com assistência técnica contínua, prejudicando a produtividade das sementes, e, em consequência, gerando menor renda para a agricultora e o agricultor familiar. Os animais da fazenda de Arcoverde estão sem ração suficiente e até material elementar de limpeza e expediente está faltando. É nesse contexto que a gestão atual do IPA achou interessante gastar aproximadamente 1 (hum) milhão de reais na realização de um único evento e, como se não bastasse, quer gastar mais 600 mil também na realização de um outro evento”, dispara o deputado. 


 Destaque-se que no segundo evento, que acontecerá na próxima semana, o presidente do IPA fez uma inexigibilidade de licitação de 600 mil para contratação de hotel, com acomodações e refeições, sob o pretexto de realizar uma reunião de análise e fechamento do exercício de 2023 e planejamento para 2024. “É pensar que a humanidade é besta. Todos, do IPA e fora dele, sabem que na verdade será uma grande confraternização”, revela o deputado, que está acionando o Tribunal de Contas e o Ministério Público Estadual para investigar o evento. “Não é só um descaso, mas uma falta de respeito aos profissionais tão essenciais para a pesquisa, à extensão rural e as obras de infraestrutura de recursos hídricos, que arriscam suas vidas se locomovendo em veículos com pneus lisos e sem manutenções preventivas”, reforça.

“Parece que a preferência do atual gestor do IPA é trabalhar com grandes e caros eventos. Se é fato que o IPA se encontrava em uma situação de dificuldade, também é fato que a atual gestão só tem piorado essa situação e o que se vê é o desperdício do dinheiro do órgão”, critica Waldemar Borges.

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