Postado em 06 de novembro de 2023
Moço! Não se esqueça que o negro também construiu, as riquezas do nosso Brasil
Somos um país de mais de 200 milhões de habitantes, onde a sua maioria é preta. Somos uma mistura de culturas, crenças, cores, sabores e ritmos. Somos o país da feijoada, do Maracatu, do Tambor de Crioula, da Ciranda, do Samba, do Candomblé, da Umbanda e de todos os tambores. Somos o país da miscigenação. “Nesse país, todo mundo bate tambor...”
Novembro é o mês da Consciência Negra, tendo o dia 20, a data magma das comemorações, em alusão ao dia da morte de Zumbi, em 1695. No Rio de Janeiro é decretado feriado, mas bem que deveria ser feriado nacional.
A contribuição dos Povos Originários vindos da África para a construção da História do Brasil, nos remota à ancestralidade e, portanto, às nossas verdadeiras origens. Com a chegada dos escravizados ao Brasil, muita cultura também aportou em nossas terras, pois eles trouxeram na Calunga (navio negreiro), a arte negra, o som dos tambores e sua religiosidade.
Todos nós, os brasileiros, devemos muito da nossa existência enquanto povo e cultura, aos nossos ancestrais africanos e em respeito à essa ancestralidade, devemos sempre enfatizar e promover e perpetuar o que nos deixaram. O Brasil é filho da Mãe África. Ou melhor, Mama África!
“Quem me pariu, foi o ventre de um navio. Quem me invadiu, foi o vento no vazio. No fundo escuro de um porão, vou baixar no seu terreiro...”
Além da arte e da cultura, os escravizados trouxeram com eles e aqui plantaram o anseio por liberdade, o qual perdura e se propaga nos dias de hoje; principalmente na luta contra o preconceito e veementemente contra o racismo.
Os nossos irmãos Afrodescendentes precisam sempre ser firmados, exaltados e respeitados como um dos alicerces fundamentais dessa enorme pirâmide chamada Brasil. Isso se chama consciência. A consciência negra de todos nós. Axé!
“... Moço! Não se esqueça que o negro também construiu, as riquezas do nosso Brasil...”
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