Postado em 23 de outubro de 2023
O resultado dessa desvalorização do que é nosso, implica no enfraquecimento e na diminuição da credibilidade das instituições não governamentais
Vamos dizer que você faz parte de uma organização como um dos membros, à qual você apresenta um projeto que busca trazer visibilidade e valorização para tal organização, além de promover a cultura da cidade. Você apresenta o tal projeto, e mesmo depois de 10 meses após a apresentação, nenhuma resposta de aceitação ou rejeição desse tal projeto, lhe e enviada.
Durante esse período sem reposta alguma a cerca do seu projeto, uma pessoa que não faz parte da organização se reúne com os demais membros e apresenta um outro projeto de cunho semelhante, e ele é aceito, principalmente porque envolve aporte vultoso de verba.
Todo esse contexto narrado acima, não é ficção. Trata-se de uma realidade infelizmente cada vez mais atual, pois tornou-se recorrente há décadas, em Gravatá. Criou-se em nossa cidade uma cultura infame de sobrepor e desvalorizar o que é nosso. “A grama do vizinho é mais verde.”
Essa cultura de endeusar as pessoas que vem para Gravatá com ideias “revolucionárias”, sempre acontece diante dos olhos inertes da nossa população, a qual assiste a tudo sem se manifestar ou até mesmo questionar essa prática e nem mesmo entendem que estão sendo abandonados.
Há uma prática velada de sempre valorizar essas pessoas de fora, fazendo com que Gravatá se torne refém de suas ideias e para isso, ainda contam com a chancela de algumas instituições não governamentais para pôr em prática os seus projetos de futuro.
Toda essa cultura de achar que “a grama do vizinho é mais verde”, contribui e muito para que os aproveitadores desembarquem por aqui e se promovam às custas da inércia geral. Basta vir de fora para se tornar rei em Gravatá.
O resultado dessa desvalorização do que é nosso, implica no enfraquecimento e na diminuição da credibilidade das instituições não governamentais, as quais teimam em virar as costas e não darem vez e voz, a quem de fato representa o que a nossa cidade tem de melhor... o seu povo.
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