Oficina de Cartilha do Maria da Penha vai à Escola trabalha criatividade de estudantes de Gravatá

Postado em 21/05/23

Resultado da oficina será apresentado, em breve, nos moldes físico e digital para a sociedade gravataense

Os estudantes das Escolas Municipais Amenayde Farias do Rego Barros, Capitão José Primo de Oliveira, Edgar Batista Nunes Batista e Monsenhor José Elias de Almeida - CAIC participaram da Oficina de Cartilha, realizada pela Prefeitura de Gravatá, por meio da Secretaria da Mulher, na terça (16), quarta (17) e com encerramento na sexta (19). 

A temática trabalhada foi a violência contra a mulher e o resultado será apresentado em breve para a sociedade de forma física e digital.

Suzana Souza, que é a multiartista Sü, detalhou este trabalho com os jovens. “Eu recebi o convite da Secretaria da Mulher para orientar os alunos e estimular a criatividade deles para a arte do desenho e a arte da escrita. Foram 16 alunos selecionados de quatro escolas do município, sendo oito escritores e oito ilustradores, ou seja, tudo o que eles produzirem aqui eu vou digitalizar e transformar isso em uma cartilha”. 

A estudante Maryelly Yasmim foi uma das alunas selecionadas para a oficina e ela fala sobre a experiência. "Depois de muito tempo, recomecei a desenhar. É uma experiência muito boa, porque cada pessoa tem uma maneira de desenhar e vim aprender a desenhar rostos agora com minha colega do grupo. Quanto mais interagir com outros estudantes, mais aprendemos”.

A secretária da Mulher de Gravatá, Ester Gomes, quer a participação dos jovens estudantes na temática da violência contra a mulher de forma atuante e a Oficina de Cartilha foi satisfatória. “A origem desse projeto foi a partir da reestruturação do programa Maria da Penha vai à Escola, em parceria com a Secretaria de Educação. Ano passado, tivemos uma exposição produzida por alunos dentro da mesma proposta. A cartilha, que será interativa para que todos possam acessar e seja usada como uma ferramenta pedagógica, vem como esse componente tangível realmente que será divulgado em breve e ela precisa ser democratizada ao máximo, pois a gente não está construindo esse material só para eles, a gente quer fazer com eles como parte integrante desta proposta. Nada melhor do que toda rede de ensino ser representada por esses alunos. Tem também a questão da identidade de talentos, sob a orientação de Sü, que é essa multiartista que trabalha com vários componentes da arte”.

Reportagem: Ana Paula Figueirêdo

Fotos: Anderson Souza (SECOM)