Postado em 29/01/23
Passamos os melhores momentos das nossas vidas ao lado das pessoas que amamos e trazemos dentro do peito com grande estima
A vida é feita de encontros, partidas e chegadas. E o que deixamos no intervalo entre eles, são lembranças que se perpetuam em nosso consciente e principalmente em nosso coração. Esses momentos são forjados de alegria, de satisfação, de congraçamento e de boas risadas; como se fosse um vinho bom, que apreciamos com candura e felicidade.
Passamos os melhores momentos das nossas vidas ao lado das pessoas que amamos e trazemos dentro do peito com grande estima. Os amigos (os de verdade), assim como os nossos familiares, servem como moldura para todos os melhores momentos que vivemos.
Não há dinheiro que pague o sentimento de reencontrar os amigos (os de verdade) e rever os entes queridos e que embora estejamos há décadas tão distantes “por força do destino”, esse reencontro se dá de forma tão mágica, que temos a doce sensação de que nunca estivemos longe. Isso acaba por apagar a lacuna entre nós, por findar a saudade e nos trazer o grandioso prazer de sabermos que o tempo não apagou a chama da amizade, do carinho, do amor e do respeito entre nós.
Viajar é um estado de espírito e é sempre bom podermos voltar às nossas origens e encontrarmos pessoas que fizeram parte da nossa infância e da nossa adolescência. E melhor ainda, é sentir que na simplicidade de seus gestos e na mensagem trasladada através de suas palavras, o amor que sentimos uns pelos outros nunca findou e certamente nunca findará. É muito gratificante e emocionante estarmos “de volta ao começo! Ao fundo do fundo!”
Por mais que nos embrenhemos pelas veredas da vida mundo afora, é na nossa origem e nas nossas raízes onde se localiza o vetor de força que sempre nos energiza quando ao nosso começo regressamos.
Olhar e poder tocar no rosto da nossa gente humilde e podermos enxergar a alma de cada um deles através do olhar da simplicidade, nos conduz a uma satisfação tão estonteante, que a mesma finda por ser expelida do coração através de lágrimas de alegrias. É nessa hora que tomamos plena ciência de que realmente Gravatá é o nosso lugar, onde todas as saudades se convergem em um misto de graça, força e luz.
Mas, é chegada a hora de voltarmos ao nosso cotidiano distante em terras de além-mar. Nessa hora o coração se aperta, o corpo treme e a emoção aflora de nós, em um embate entre a emoção; que nos pede para ficar e a razão; a qual teima em nos lembrar que é hora de partir. Partidas e chegadas! De volta ao começo e regresso à vida real.
Como ondas na beira do cais, as quais vão e vem em um eterno bailado, assim somos nós; que entre partidas e chegadas, sempre regressaremos ao nosso começo, em um eterno bailado da vida tentando driblar o tempo e as saudades e que sempre nos proporciona momentos memoráveis.
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