Postado em 10/10/22
Enquanto a guerra acontecia, o Governo Brasileiro da época criou o programa Pró-Álcool.
No final da Década de 1970, explodiu a guerra entre o Irã e o Iraque. Como sabemos, esses dois países estão entre os grandes produtores de petróleo no mundo e durante a guerra entre eles, a comunidade internacional esteve sob a ameaça de faltar petróleo no mundo.
Enquanto a guerra acontecia, o Governo Brasileiro da época criou o programa Pró-Álcool. A partir daí, estava criada uma forma alternativa ao petróleo, além de ser uma fonte de energia renovável e que não fere o meio ambiente. Na conjunta atual, os governantes mundiais estão investindo e apostando nas fontes de energias limpas e renováveis e para isso, a produção mundial de álcool ou etanol aumentou imensamente, assim como a utilização da energia eólica e a energia solar.
O Brasil, por possuir todas as condições naturais para o desenvolvimento e utilização de todas essas fontes de energia, passou a investir mais nessas alternativas. Isso pode ser constatado aqui mesmo no Nordeste Brasileiro, o qual está se transformando em um gigantesco celeiro de moinhos de vento, graças a incidência dos ventos alísios e contra-alísios que correm em seu litoral, os quais são constantes.
Por estar situada no Planalto da Borborema a 504 metros acima do nível do mar, Gravatá também possui algumas “fazendas” com esses moinhos de vento para a geração de energia eólica. A localização privilegiada torna a nossa cidade um lugar ideal para esse fim.
No entanto, essa onda de energia renovável em nossa cidade começou entre 2005 e 2006.
Isso se deu, principalmente, quando uma empresa alemã se aproximou da Prefeitura de Gravatá, através do Secretário de Agricultura da época, com a proposta de implantar aqui uma fábrica de biocombustível.
À época, em conversa com o então Secretário de Agricultura, fui informado de que realmente a conversa com a empresa alemã estava em andamento e que a principal reinvindicação dos empresários germânicos era que a cidade fornecesse apenas um terreno para o cultivo da matéria prima para a fabricação do biocombustível. Ou seja, a MAMONA.
Muitos anos já se passaram e até hoje, nada se fala e nada foi feito quanto à fábrica de biocombustível em Gravatá. Nada mais normal, quando anteriormente em nossa cidade a política do pão e circo vinha disfarçada de um tal de “progresso”, o qual também nunca veio e nunca aconteceu.
O que sabemos de fato, é que Gravatá MAIS UMA VEZ, ficou “a ver navios” e perdeu MAIS UMA VEZ, o bonde da história. Infelizmente. Contudo, fica aqui uma boa sugestão no sentido de trazer esse assunto à pauta da Administração Municipal. Quem sabe os ventos que movem os moinhos de vento não possam soprar a mentes das cabeças pensantes dessa cidade. Quem sabe...
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