Postado em 18/10/22
A tônica entre os candidatos intermediários, era atacar os dois maiores protagonistas
Durante a campanha eleitoral para Presidente da República, ainda no primeiro turno, a polarização ficou muito latente. Havia dois candidatos fortes e os demais, digamos, intermediários. Infelizmente, desde então, a campanha tem sido pautada por acusações e insultos e nenhuma proposta concreta e plausível foi apresentada para o eleitor, como forma de auxiliar em uma escolha sensata.
A tônica entre os candidatos intermediários, era atacar os dois maiores protagonistas da campanha, proclamando a moralidade, a honestidade e a união, e para isso, os ataques verbais deram o tom dos debates. Se é que podemos chamar lavagem de roupa suja de debate.
Passada a votação do primeiro turno, eis que os candidatos intermediários, tido como moralistas e salvadores da pátria, começaram a se aliar exatamente com os seus antagônicos. O pior exemplo dessas alianças, foi protagonizado pela ex-candidata Simone Tebet, a qual passou a campanha inteira falando mal do PT e acabou por se aliar à esquerda.
Uma grande lição que todos nós brasileiros tiramos dessas alianças esdrúxulas, é que TUDO o que foi proclamado por esses candidatos intermediários, como a Simone Tibet e o Ciro Gomes, durante a campanha acabou por se transformar em prova cabal de que eles estavam mentindo o tempo todo.
Dentro de uma ótica futurista, Ciro Gomes está enterrado politicamente e a Simone Tebet perdeu a grande chance de sair da campanha eleitoral mais fortalecida e, portanto, deixou de ser uma opção legítima para as eleições presidenciais de 2026. Não tem moral para vir a público pedir votos em nome da moralidade. Infelizmente.
Mas, a maior lição que aprendemos com tudo isso, é que nunca podemos confiar em falsos moralistas, pois como vimos, eles são capazes de vender a alma para bandido, apenas para estar no poder.
Já passou da hora de os brasileiros pararem de tratar políticos como deuses, pois eles não são deuses. Os políticos são apenas representantes do povo com prazo de validade. No dia que o brasileiro passar a cobrar dos seus representantes, ao invés de endeusá-los, o Brasil estará finalmente no caminho certo da sua grande redenção.
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