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TCU questiona militares sobre 'checagem paralela' das urnas


Postado em 23/09/22

Corte enviou uma série de questionamentos ao Ministério da Defesa sobre os critérios usados e os objetivos da medida

O Tribunal de Contas da União (TCU) enviou ao Ministério da Defesa uma série de questionamentos sobre a "checagem paralela" que os militares pretendem realizar nas eleições deste ano. O ofício foi encaminhado ao secretário-geral Sérgio José Pereira na última quarta-feira (21).


A corte separou os questionamentos em três áreas: seleção de amostra de boletins de urnas, coleta de informações no dia 2 de outubro — data do primeiro turno da eleição — e as possíveis conclusões da checagem paralela.


O ministério tem o prazo de cinco dias para responder aos questionamentos feitos pelo TCU. A reportagem procurou a pasta e aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestação.


No primeiro caso, o TCU questiona critério amostral utilizado, fundamentação para escolha do critério, população de seções eleitorais considerada, quantas seções vão compor a amostra e o nível de confiança, assim como margem de erro e variância amostral.


No segundo tópico, a corte questiona quais militares farão a coleta, como será a captura das informações e como se darão os procedimentos de conferência das informações coletadas com as divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Em relação ao terceiro e último tópico, o TCU pergunta aos militares o que se pretende avaliar com a checagem paralela e, em sendo identificadas divergências, quais testes substantivos serão aplicados para evidenciar ou refutar os achados.


Neste ano, o Ministério da Defesa tem feito diversos questionamentos ao TSE e levantado dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas, apesar de os equipamentos passarem por diversas etapas de preparação e fiscalização, tanto interna quanto externa.


As indagações feitas pelos militares são as primeiras em 26 anos de urna no Brasil. Para o pleito que se avizinha, a Defesa pretende realizar uma checagem paralela em centenas dos equipamentos espalhados pelo país.


O TSE afirmou que as Forças Armadas não vão ter acesso diferenciado aos dados da votação, como se pretendia. "Não houve nenhuma alteração do que foi definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral", afirmou o tribunal.


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