Postado em 10/05/22
Para exemplificar tudo isso, é preciso voltarmos até 2018, quando o atual Presidente da República foi eleito de forma democrática.
Estamos nos aproximando do início da campanha eleitoral, posto que 2022 é um ano de eleições no Brasil e o que chama mais atenção para esse pleito é o fato de termos que escolher o próximo Presidente da República.
Mais uma vez, tudo tende a se polarizar e as guerras nas redes sociais já estão dando sinais de ressurgimento. De um lado, os apoiadores do atual Chefe do Poder Executivo. Do outro lado, alguém que tenta ser Presidente pela terceira vez. No meio desse fogo cruzado, mais uma vez muitas amizades serão desfeitas, apenas por terem opiniões e preferências contrárias.
Ao analisarmos essa situação por um lado lógico, podemos constatar que na verdade a amizade nunca existiu. Há de se convir que existem amizades e pessoas que conhecemos, pois colocar questões políticas acima de uma amizade, não traz benefícios para nenhum dos lados.
Muito tem se falado em nome da Democracia. No entanto, quando não respeitamos as escolhas alheias, estamos dando um péssimo exemplo de falta de espírito democrático, mesmo que coloquemos a Democracia como desculpa para tudo, mas infelizmente não a exercitamos em sua plenitude, pois respeitar as individualidades também é um ato democrático.
Para exemplificar tudo isso, é preciso voltarmos até 2018, quando o atual Presidente da República foi eleito de forma democrática. E mesmo depois da homologação da vitória de Jair Bolsonaro, até hoje o lado perdedor não aceita a derrota. E ainda se dizem defensores da Democracia. Algo está errado.
No dia que os brasileiros entenderem que uma campanha política nada mais é do que uma licitação pública, onde as melhores propostas vencem as eleições, e entenderem que político não é Deus, talvez depois disso possamos caminhar de fato rumo a um país verdadeiramente democrático, onde os eleitores são os protagonistas e nunca os coadjuvantes.
Vamos procurar entender de uma vez por todas, que essa polarização não é benéfica para nenhum de nós, posto que ela apenas beneficia a classe política que tende a se perpetuar no poder, para apodrecer a vida, mas na verdade não passam de tijolos com pretensões à casa. Quando muito, são estrumes para o futuro.
Comentários
Postar um comentário