Postado em 11/01/22
Devemos seguir os exemplos que deram certo nas cidades do Sul do Brasil, como Gramado, e Campos do Jordão, no Sudeste
Quando foi eleito em 1982, o ex-Prefeito José Fernandes, já falecido, me concedeu uma entrevista na qual ele afirmou que o seu maior plano de governo seria transformar Gravatá no “maior polo de turismo de Pernambuco.” Décadas se passaram e tudo não passou de um plano que nunca saiu do papel e Gravatá só ganhou fama, mas nunca se tornou, de fato, uma cidade turística com a infraestrutura necessária para tal feito.
Alguns hotéis foram inaugurados, mas acabaram por fechar, assim como outros segmentos do turismo começaram as suas atividades, mas sucumbiram à precariedade e à falta de uma política profissional, a qual pudesse realmente pensar no turismo com seriedade. Foram esperanças queimadas, como fogueira em noite de estrelas.
Gestões vieram e com elas, a política do “pão e circo” fez morada em nossa cidade. Gravatá passou a viver o seu turismo através de festas sazonais no Pátio de Eventos e as nossas festas tradicionais foram alijadas. Também, tivemos um aumento vultoso de “privês”, onde os chamados “turistas do Recife” os utilizam como morada nos finais de semana e de lá, retornam para o Recife. “Inútil luxo! Megalomania triunfante.”
Será preciso pensar o turismo em Gravatá com seriedade e não apenas com palavras. Chega de teorias mirabolantes e demagogas. Já que não querem as indústrias, que façamos da Indústria do Turismo o nosso vetor de força.
Precisamos nos impor e ocuparmos o nosso lugar de fato no cenário turístico do Estado. Para isso, Gravatá precisa entrar de vez no circuito dos grandes eventos, como: festivais, feiras, exposições e congressos. Os pontos turísticos que já possuímos, precisarão de uma melhoria completa, pois na conjuntura atual, eles não oferecem atrativos que possam capturar a atenção dos visitantes e nem façam com que eles retornem.
Devemos seguir os exemplos que deram certo nas cidades do Sul do Brasil, como Gramado, e Campos do Jordão, no Sudeste. Essas duas cidades não têm indústrias, mas possuem uma infraestrutura turística de categoria internacional e que tem dado muito certo por lá. Para que tudo isso gere empregos na cidade, será fundamental a qualificação da mão de obra local, para suprir a demanda.
E os bons ventos já estão começando a soprar em Gravatá; haja vista, já ser público e notório que a gestão atual está pensando o turismo com seriedade e profissionalismo. Novidades boas virão... Obviamente que isso levará um pouco mais de tempo para se concretizar, pois o bem-estar social está sendo a prioridade vigente e a Saúde Municipal é um exemplo perfeito disso.
Que tenhamos mais e mais realizações. Que os bons ventos continuem a soprar a nosso favor. Como em uma homilia, digamos: “Palavras da salvação. Graças a Deus!”
Perfeito! Falou tudo.
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