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Promovido pela Alepe, “Fala PE” ouve demandas do Agreste Central



A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) promoveu, na última quarta-feira, (21) nova rodada do projeto “Fala PE” de escutas regionais junto à população. Nesse encontro, realizado de forma remota por conta da pandemia, os representantes de setores econômicos e gestores públicos ressaltaram a necessidade de mais investimentos, melhoria na infraestrutura dos municípios, maior qualificação profissional e ações efetivas para a obtenção de crédito e desburocratização na liberação de recursos.


Dentre as solicitações apresentadas no encontro, a necessidade de certificação dos produtos locais ganhou destaque. De acordo com a prefeita de Bezerros, Lucielle Laurentino, é preciso criar um selo de qualidade para os produtos da região como forma de “agregar valor às mercadorias”. 

“Temos bons produtos, mas não possuímos um selo de certificação”, afirmou a prefeita. Outro ponto apresentado pela gestora foi o número reduzido de servidores que, na avaliação da prefeita, “termina por prejudicar a formatação e realização de projetos”. Lucielle ressaltou, ainda, que a pandemia afetou diretamente a economia local levando ao fechamento de várias empresas.

Comércio, agropecuária e turismo

Durante o “Fala PE” desta quarta (21), outras sugestões foram apresentadas para melhoria do ambiente de negócios do Agreste. O comerciante de Caruaru, Zenildo Brás, destacou as demandas dos segmentos de comércio e serviços. Em sua avaliação, “a redução da carga tributária é importante para o processo de retomada da economia”, assim como a necessidade de investimentos nas estradas e melhoria do aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru. 


O setor agropecuário foi representado por Elisabeth Szilassy que defendeu a necessidade de orientação técnica para produtores de palma, abacaxi, café e floricultura. Elisabeth aproveitou o encontro para solicitar do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf) o incentivo à implantação do banco de sementes com estímulo à agroecologia.

Do setor de turismo, coube a Jaime Prado solicitar à Alepe a criação de um projeto de lei que institua o turismo rural de Pernambuco e o incentivo à criação de conselhos municipais para debater o tema. A ideia é melhorar o turismo das cidades menores que possuem potencial para ser explorado de maneira sustentável.   

Representante do setor industrial, João Bezerra Filho sugeriu que houvesse um plano de ação para formalização dos trabalhadores do polo de confecções. “Pernambuco é muito atrativo à instalação de indústrias. Temos um grande consumo de jeans fabricados no Brasil, mas não dispomos de empresas fabricantes de tecidos”, lamentou. 

Presente à reunião, o presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Alepe, deputado Erick Lessa (PP), defendeu que o Polo de Confecções do Agreste receba atendimento especial do governo do Estado, por se tratar de um setor que emprega 250 mil pessoas e faz circular bilhões de reais.

O projeto “Fala PE”, que tem por objetivo ouvir as demandas de setores produtivos e gestores municipais de todas as regiões do Estado, prevê a realização de nove debates, tendo como meta o fortalecimento da economia local. O próximo encontro está agendado para o dia 28 deste mês e vai tratar do ambiente de negócios do Agreste Setentrional.


No final da programação, será elaborada uma agenda legislativa que será apresentada aos governos estadual e federal. O projeto é realizado pela Alepe em parceria com o SEBRAE. Segundo o presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros (PP), presente em todos os encontros, o projeto é mais uma iniciativa do Legislativo estadual visando aproximá-lo da população. “Nossa proposta é contribuir para alavancar a economia local e o desenvolvimento do Estado”, destacou o presidente da Alepe.

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