É público e notório que a nova gestão municipal está pondo em prática alguns projetos, os quais tem o objetivo claro de nos recolocar no caminho do desenvolvimento.
O desenvolvimento de uma cidade passa, obrigatoriamente, pelo ramal dos investimentos, os quais incluem a educação, a cultura, a saúde, a segurança e o lazer da população. Sem um olhar clínico e cuidadoso e principalmente ativo, para esses seguimentos não há como ter desenvolvimento. Esta é a receita secular, a qual é usada em qualquer lugar do mundo.
Houve um tempo, mais precisamente entre os anos 1976 e 1982, que Gravatá viveu um apogeu de crescimento durante a gestão do Monsenhor Cremildo Batista de Oliveira. Foi uma época de organização e transparência administrativa, colocando a nossa cidade de vez no mapa de Pernambuco e passamos a atrair os turistas e os empreendimentos. Mas passou...
Em termos culturais, Gravatá viveu uma época dourada. Só para exemplificar, a nossa Festa de Reis parava o Agreste de Pernambuco e até mesmo Caruaru não tinha uma Festa de Reis igual. Era um amálgama cultural incrível, onde todas as manifestações folclóricas locais se atamancavam de tal maneira, que nos enchia de orgulho. Mas passou...
Infelizmente, a partir do final da década de 80 em diante, Gravatá entrou em um abismo desenvolvimentista, ou melhor, um abandono total a tudo o que fora conquistado a partir de 1976, que as consequências são sentidas até hoje. O aparecimento e ascensão de políticos forasteiros na Prefeitura de Gravatá, os quais nunca tiveram compromisso com a nossa cidade, acabou por nos deixar órfãos de investimentos e com isso, não houve uma continuação do projeto de desenvolvimento outrora iniciado. Parece que isso está passando...
É público e notório que a nova gestão municipal está pondo em prática alguns projetos, os quais tem o objetivo claro de nos recolocar no caminho do desenvolvimento. Estamos vendo parcerias que outrora foram esquecidas e abandonadas, serem reinventadas. Estamos testemunhando uma vontade política em querer fazer a diferença e em cumprir as promessas de campanha. A tão famosa UPA, entrará em funcionamento em breve. A volta da parceria com o SERC já é uma realidade. Já estamos vendo alguns empreendimentos surgirem e com eles, a criação de empregos. Isso tudo sem falar nos investimentos na saúde do município. Mas ainda há muito por fazer...
Independente de posição política e da polarização que criou raízes em Gravatá nos últimos tempos, não podemos deixar de apoiar e torcer para que tudo isso ocorra de maneira a nos trazer os bons e velhos tempos. Afinal, quem ganha com tudo isso é a população, a qual já está exausta da velha política do “pão e circo.” Coincidência ou não, assim como em 1976, hoje mais uma vez temos um padre, ou melhor, um ex-Padre na Prefeitura de Gravatá. Sem dúvida alguma, há uma luz no final do túnel. Amém!
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