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COLUNA DO ROD SILVA: NEM TUDO QUE RELUZ É OURO



Vale salientar que esse fato já foi amplamente divulgado pelo Jornal O Globo, do Rio de Janeiro, em 1988, quando o Brasil mandou mais de 200 atletas para os Jogos de Seul, mas que apenas 15% deles teriam chances de medalhas

Quando o Barão de Coubertin fundou os Jogos Olímpicos da Era Moderna, ele pregou o famoso ideal que diz: “O importante é competir.” Isso foi em 1863, durante os Jogos Olímpicos de Paris. De lá para cá, os jogos se modernizaram, os recordes foram sendo estabelecidos e quebrados e a tecnologia trouxe avanços substanciais para as competições olímpicas. Chegamos à era dos superatletas. Com isso, esse slogan dito pelo Barão passou a ter efeito maior para os países que vão aos jogos apenas para estarem presentes. Ou seja, apenas para competir. Não é o caso das superpotências, como os Estados Unidos, a Rússia, a Austrália, a China e a França.


Nesse contexto olímpico, o Brasil passou de mero figurante, à categoria de candidato à potência olímpica; haja vista, os Jogos do Rio 2016 terem dado ao país 7 medalhas de ouro, o que foi um recorde na história participativa do Brasil nos jogos. Apesar de os baixos investimentos no esporte, se compararmos aos países do primeiro-mundo. 

Apesar dos percalços, alguns atletas brasileiros conseguem se destacar em alguns esportes no cenário mundial. Podemos citar por exemplo, a evolução da ginástica artística e o voleibol. Apesar dessa evolução, as Olimpíadas de Tóquio estão nos mostrando que na realidade, alguns representantes brasileiros não sabem lidar com o favoritismo e outros não conseguem impor uma atitude de atleta vencedor. 

Um bom exemplo disso, foi a eliminação do Gabriel Medina, no Surf, quando perdeu para o Japonês na semifinal por um detalhe simples: ele tinha a prioridade em uma onde, mas a descartou. O Japonês tomou a frente ao surfar a mesma onda que o Medina descartou, e com isso, foi para a final. Deram todo favoritismo ao Gabriel Medina para a medalha de ouro no Surf, mas quem levou o ouro foi o Ítalo Ferreira, do Rio Grande do Norte, o qual foi menos assediado pela mídia. 


No Skate, o favoritismo dos brasileiros foi por rampa abaixo e tivemos que nos contentar com a medalha de prata nas duas categorias. Na mesma conjectura, agora na natação, tivemos um nadador de 34 anos competindo com atletas de 17, 18 e 19 ano, os quais estão em plena forma física. O brasileiro não ganhou nada. Então, por que enviaram um nadador com essa idade, sabendo que ele não teria chance alguma de medalha? E ainda veremos outros favoritos caírem nesses jogos. Assistir atletas brasileiros competindo é uma tortura. 

O que falta aos atletas brasileiros, além de um investimento maciço por parte do governo, é atitude de representatividade. Falta postura de atleta que realmente vai dar o sangue até conseguir alguma medalha. E não precisa ser a medalha de ouro, não! Uma medalha, seja ela qual for, já será uma grande vitória. Essa oratória de que o importante é participar dos jogos, não convence mais, pois assistir brasileiros favoritos ao ouro sendo desclassificados até por atletas de nível inferior, é um martírio para quem fica acordado de madrugada torcendo. 

E a imprensa de um modo geral tem sua culpa. Alguns jornalistas endeusam atletas sem a mínima necessidade. 
Houve o desabafo de um atleta brasileiro, o qual denunciou a balburdia que alguns brasileiros estavam fazendo nos corredores da Vila Olímpica tarde da noite, ouvindo Funk e gritando. Em seu depoimento nas redes sociais, esse atleta disse que aquilo tudo só retratava a feia realidade de muitos atletas brasileiros, os quais vão aos jogos apenas para passear. 

Vale salientar que esse fato já foi amplamente divulgado pelo Jornal O Globo, do Rio de Janeiro, em 1988, quando o Brasil mandou mais de 200 atletas para os Jogos de Seul, mas que apenas 15% deles teriam chances de medalhas e a maioria estava lá apenas para fazer turismo. Até hoje, parece que nada mudou. 

Além disso, muitos atletas brasileiros são muito metidos. Fui voluntário nos Jogos Pan-americanos de Toronto em 2015 e pude testemunhar a soberba de algumas estrelas da ginástica. Tudo isso nos leva a refletir que, muitos desses atletas não estão nas Olimpíadas para representar o Brasil. Infelizmente, parece que a vaidade e os interesses pessoais se sobre põem a tudo isso. Infelizmente. Queremos mudança, já!

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