Qual a origem? O que diz a ONU? Qual seria a solução para o problema?
Assistindo o Fantástico recentemente, mais uma vez pude testemunhar um evento desumano que teima em rondar as manchetes mundiais; que é o êxodo dos povos latinos da América Central e alguns do Brasil, que teimam em atravessar a fronteira dos Estados Unidos de forma ilegal, colocando as próprias vidas em risco, para tentarem entrar em solo americano em busca de uma vida digna, e assim, fugir das mazelas seculares às quais estão sujeitos e sem esperança.
Não é de hoje que os noticiários nos contemplam com essa situação e não há um horizonte razoável para uma solução definitiva. Qual a origem? O que diz a ONU? Qual seria a solução para o problema? O fato é que cruzar a fronteira de maneira ilegal é crime. Mas, olhando para o lado humanitário da situação, o que vemos nos noticiários são verdadeiros flagelos humanos, os quais incluem principalmente a presença de crianças.
A origem disso tudo vem de longo tempo e tende a continuar, haja vista o imperialismo americano que teima em manter a América latina sob as suas vontades e domínios, igual aos políticos brasileiros, os quais mantém a população à margem do conhecimento e do acesso a tudo.
E a ONU? E os direitos humanos? O que dizem? O que fazem? Absolutamente nada. Simples assim. Até porque, estamos de pessoas que vivem à margem da miséria com todos os seus requintes de crueldade, onde muitas vezes nem o básico para se viver com dignidade, essas pessoas têm. Infelizmente esses seres humanos não são tratados como os bilionários árabes e chineses, os quais tem acesso livre a tudo, posto que as suas fortunas funcionam como portão de acesso aos países ricos, como os Estados Unidos. Sempre o dinheiro à frente dos valores humanos.
Contudo, não estou com esse texto, apoiando a invasão das fronteiras e fazendo apologia à transgressão das leis. Por conta disso, subjetivamente falando, uma solução plausível para esse flagelo humano seria investir nos países de origem dessas pessoas, oferecendo indústrias, educação de qualidade, saúde pública e ensino de qualidade. Só assim, esse flagelo humano poderá ter um final.
Não podemos mais ver cenas na TV, como a do menino perdido no deserto no Texas pedindo por socorro. Não podemos mais ver crianças sendo separadas dos seus pais quando são presos pela polícia de fronteira. Não podemos mais... Não queremos mais... A humanidade não aceita e não pode mais admitir isso.
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