Motivo desta visita foram as denúncias de ataques de abelhas no local
A Prefeitura de Gravatá, nesta quinta-feira (22), por meio da Secretaria de Segurança e Defesa Civil, realizou vistorias em três passarelas que pertencem ao município: da Rua do Norte, da Escola da Serra e da PRF. O motivo desta visita foi a inspeção devido aos ataques de abelhas que vêm acontecendo no local.
Quem esteve presente foi o coordenador de Defesa Civil, Elizeu Vieira, o apicultor, Tarcísio Batista, o inspetor chefe da Guarda Municipal, Uallison Oliveira.
Vale lembrar que há oito anos houve um incidente na passarela da PRF (entrada de Chã Grande), quando um cidadão veio a óbito devido aos ataques. Em 2019, o Ministério Público entrou com uma ação envolvendo alguns órgãos como Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PE), Defesa Civil, Prefeitura Municipal de Gravatá, porém só agora chegou à Secretaria de Segurança e Defesa Social o procedimento da promotoria encaminhado pela controladoria do município, e, neste momento, a gestão solucionar o problema.
No momento da vistoria, denúncias foram feitas pela própria população, além de placas de advertência a riscos iminentes e perigosos naquele local.
Nas passarelas foram encontradas muitas fissuras, brechas e é nesses locais que as abelhas conseguem fazer suas colmeias e reproduzir. Em apenas uma das passarelas não foram encontradas abelhas, pois todas as brechas foram fechadas.
As providências que serão tomadas, a partir desta visita, com respaldo técnico, consistem em preparar um relatório para ser encaminhado para o DER, que é o órgão responsável. Como medida emergencial, as brechas serão fechadas com cimento ou vedação com espuma expansiva, no. No entanto, antes de tomar qualquer medida em relação ao fechamento das brechas, a Prefeitura estuda uma forma de retirar as abelhas do local sem lhes causar nenhum dano.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Elizeu Vieira, as providências que serão tomadas já estão sendo analisadas para que não haja mais riscos à população. “A intenção é eliminar o risco de ataque das abelhas, porém, isso é algo que acontecerá a longo prazo, pois não se pode matar as abelhas. Foram tomadas algumas atitudes que, em nosso entendimento, são apenas medidas paliativas, já que as abelhas continuam lá”.
Reportagem: Mathilde Souza
Fotos: Ednaldo Lourenço (SECOM)
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