Atualmente, 20 crianças que nasceram com a síndrome genética são atendidas no CIG.
“A Síndrome de Down é uma mutação do cromossomo 21, que ao invés dele ser formado por um par, ele tem um a mais. Para mim, essa alteração na estrutura do cromossomo é justamente uma dose extra de amor “.
Essa é a definição que a fisioterapeuta do Centro de Inclusão de Gravata (CIG), Tatiana Lima, usa para descrever as crianças que são atendidas no local.
E dá para ver e sentir também o amor desde a porta de entrada do CIG até os consultórios onde as crianças são atendidas, como descreveu Joseane Moreira, que é costureira e mãe de Luiz Gustavo Davi, que completou 9 anos de idade nesta segunda-feira (22), um dia depois da data que se comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março.
"Há duas semanas procurei o CIG, pois faz pouco tempo que moro aqui, e fomos muito bem acolhidos. O tratamento aqui é diferenciado porque mostra que eles se importam com as pessoas e era disso que eu e Davi estávamos precisando. Hoje estou muito satisfeita, ele faz atendimento com fisioterapeuta uma vez por semana e é primordial porque ele nasceu com deficiência nos dois pés e tem assimetria de um dos membros. Esse serviço é muito importante na nossa vida porque ajuda no desenvolvimento do Davi”.
O pedagogo especializado em Atendimento Educacional Especializado (AEE) do CIG, Waldemir Lira, reforça o caráter inclusivo do trabalho desenvolvido no centro. “A criança estuda em um turno na escola regular e no contraturno ela tem direito ao atendimento especializado para que ela possa se desenvolver no dia a dia e esse é o trabalho que fazemos aqui. Trabalhamos com brincadeiras e atividades que estimulam a coordenação motora, o raciocínio, a socialização especialmente para a pessoa com essa deficiência”, esclareceu.
Clara Fernandes, coordenadora de saúde do CIG. “O CIG funciona de maneira intersetorial, com a coordenação de educação, saúde e assistência social. Então o paciente chega aqui no CIG e ele vai ver qual necessidade que ele tem para ser atendido pelos profissionais que são: psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, neurologista e massoterapeuta. Mesmo com a pandemia, fomos orientados a diminuir os atendimentos, mas não parar os agendamentos”.
Além disso, a coordenadora completa que “o prefeito padre Joselito não só vai manter o centro funcionando como ele tem a intenção de ampliar o atendimento do CIG em breve”, explicou.
O atendimento do CIG é de segunda a sexta, das 7h às 17h. O telefone para contato é o 3533-3991.
Reportagem: Ana Paula Figueirêdo
Fotos: Nilson Silva (SECOM)
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