Em 2016, fui novamente a Gravatá para ver o desfile e para a minha surpresa, o que vi foi uma depravação geral e uma castração total do respeito ao público que assistia a tudo de forma atônita aquele espetáculo repugnante.
E os brilhos, as purpurinas, os paetês, os gritinhos nervosos e toda histeria foi cancelada. O desfile “nada-cívico de Gravatá” foi cancelado devido à pandemia do COVID-19. Há males que vem para o bem. E para o bem da grande maioria de nós, Gravataenses, pelo menos por um ano não tivemos essa Parada Gay Fora de Época, na qual se transformou o que outrora foi um Desfile Cívico.
Falando em um português bem claro e direto, a verdade é que tudo em Gravatá se resumiu ao longo desses últimos 15 anos, em disputas entre academias de dança, em brigas de egos para ver quem brilha mais na avenida, nesse caso na Rua Tenente Cleto Campelo, desfigurando assim, o verdadeiro simbolismo do tradicional Desfile de 7 de Setembro.
Havia mais de 20 anos que eu não assistia ao desfile, quando em 2005 fui ver. Que triste surpresa tive eu, ao ver um evento desfigurado e bem longe do que propõe a nossa data máxima, que é o 7 de setembro. Em 2016, fui novamente a Gravatá para ver o desfile e para a minha surpresa, o que vi foi uma depravação geral e uma castração total do respeito ao público que assistia a tudo de forma atônita aquele espetáculo repugnante.
Em 2019, esse circo dos horrores chegou ao seu ápice quando uma briga entre alguns participantes foi o “grand finale” de mais um espetáculo horrendo, o qual nunca deveria acontecer em uma data de tamanha grandeza e simbolismo para todos nós.
Contudo, é muito importante lembrar que devemos respeitar a todos, inclusive devemos respeitar a COMUNIDADE LGBT. No entanto, cada macaco no seu galho e cada celebração dentro do seu próprio ambiente e no seu tempo apropriado.
Entretanto, devemos sugerir às autoridades que coordenam o desfile de Gravatá para que tomem esse período de ausência para repensarem sobre como conduzir o evento a partir de 2021. Tragam de volta o civismo, a simbologia e o respeito ao Desfile Cívico de nossa cidade.
Assim como devemos respeitar a diversidade, as tradições também merecem e devem ser respeitadas. Chega de aleijar as nossas tradições em nome de um modernismo desenfreado e agressor. E olha que o 7 de setembro é apenas um exemplo concreto do que vem acontecendo. Não esqueçamos das nossas festas tradicionais, como a Festa de Reis e as nossas Quadrilhas Juninas, as quais se transformaram em um desfile de escola de samba, que nem de longe lembram as tradições juninas. E por aí, vai... para o buraco!
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