As transações irregulares estão relacionadas à compra de imóveis milionários no exterior - Foto: Pixabay. DP.
Um grupo de cinco funcionários do Vaticano, entre eles dirigentes da
Secretaria de Estado e inspetores de finanças, foram suspensos após uma
investigação sobre transações imobiliárias ilegais, como informa nesta
quarta-feira (2/9) a revista italiana L'Espresso.
O
gabinete de imprensa do Vaticano se limitou a anunciar na véspera a
apreensão de uma série de "documentos e dispositivos eletrônicos" dos
gabinetes da Secretaria de Estado e da autoridade encarregada das
informações financeiras.
Segundo informações da publicação
italiana, tradicionalmente bem informada sobre os assuntos do Vaticano,
uma circular da gendarmeria do Vaticano indica com fotos, nomes e
acusações para as cinco pessoas que foram "suspensas por precaução" de
suas funções.
A informação foi enviada a todos os funcionários e
a todos os guardas suíços que monitoram as entradas da Cidade do
Vaticano. A nota afirma que as cinco pessoas só podem acessar os
serviços médicos e que uma delas, o bispo Mauro Carlino, pode continuar
vivendo na mesma residência que o papa Francisco.
As transações
irregulares estão relacionadas à compra de imóveis milionários no
exterior, principalmente em Londres, com a participação de empresas
britânicas.
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