G1 PE
Foi inaugurada nesta quarta-feira (2), no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife,
a primeira etapa da planta industrial do Aché Laboratórios
Farmacêuticos no Nordeste. Com investimento de R$ 429 milhões, nesta
fase, a empresa vai embalar e distribuir medicamentos sólidos produzidos
na unidade de Guarulhos, em São Paulo, gerando 160 empregos diretos e outros 150 indiretos.
A cerimônia de abertura ocorreu na sede da unidade, na PE-09. Além de
representantes da empresa, estiveram presentes o governador Paulo Câmara (PSB), a vice Luciana Santos (PCdoB), o prefeito interino do Cabo de Santo Agostinho, Clayton Marques, conhecido como Keko do Armazém (PDT), e secretários e deputados estaduais. Após a solenidade, o público visitou as instalações.
Autoridades do estado e representantes da Aché inauguraram fábrica em Pernambuco nesta quarta (2)
Foto: Marina Meireles/G1
Segundo os
representantes do Aché, a região Nordeste representa entre 18% e 20% da
fatia de mercado da empresa. Além da planta em Guarulhos, a companhia
tem outras indústrias em São Paulo, Londrina (PR) e Anápolis (GO).
A chegada ao solo pernambucano, segundo o diretor executivo de
operações Adriano Alvim, foi estratégica para alimentar os mercados da
região e do país. "Nossas matérias-primas vêm de países como a Índia e a
China e na Europa. Então, a proximidade com o Porto de Suape vai, sem
dúvida, facilitar bastante para nós o processo de importação", afirma.
Após a
inauguração da primeira fase, fábrica da Aché em Pernambuco vai embalar
e distribuir medicamentos produzidos em São Paulo.
A previsão é de que a segunda fase da fábrica, responsável pela
produção dos medicamentos, seja concluída até o fim de 2021. No início
de 2022, a meta da empresa é atuar na fabricação, embalagem e
distribuição dos produtos.
"Inauguramos uma etapa, mas não paramos as obras da segunda fase. A
nossa meta é produzir entre 60% e 65% do nosso portfólio de
medicamentos, exclusivamente de sólidos, em Pernambuco", diz a
presidente do Aché, Vânia Machado.
Com a
inauguração da primeira fase, a expectativa da fábrica é embalar 8
milhões de unidades de medicamentos por mês. Na segunda etapa, a
previsão é de que o número dobre.
Há, também, a possibilidade de expansão para áreas até então
inexistentes na fábrica de Guarulhos, como a produção de medicamentos
injetáveis, oncológicos e dermocosméticos. “Isso já está planejado, já
temos áreas de expansão para agregarmos novas tecnologias aqui”, diz
Vânia.
No total, R$ 660 milhões serão investidos nas duas fases de construção
da estrutura física do empreendimento. A expectativa é de gerar, ao todo, 500 empregos diretos e outros 2,5 mil indiretos, utilizando mão de obra pernambucana.
"Na área de gestão, precisamos de profissionais como farmacêuticos e
engenheiros químicos. Já na área operacional, estamos buscando
profissionais de formação técnica. O processo seletivo já está
acontecendo", afirma o diretor industrial da empresa, Márcio Reis
Freitas. Os currículos podem ser enviados por meio do site e das redes sociais da empresa.
"Imaginávamos que teríamos dificuldade para encontrar especialistas por
sermos uma indústria nova chegando aqui, mas em relação à mão de obra
estamos bastante satisfeitos", afirma Vânia Machado.
Comentários
Postar um comentário