Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio. Fonte: DP.
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro cumprem
hoje (3) cinco mandados de prisão em um desdobramento das investigações
dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson
Gomes, ocorridos em março do ano passado. Um dos mandados está sendo
cumprido contra o policial reformado Ronnie Lessa, acusado de participar
dos homicídios.
Os outros alvos são a
mulher de Ronnie, Elaine Lessa, o cunhado dele, Bruno Figueiredo,
Márcio Montavano e Josinaldo Freitas. Eles são acusados de obstrução de
Justiça, porte de arma e associação criminosa.
Segundo
a Polícia Civil, o grupo teria ocultado armas usadas pelo grupo de
Ronnie, entre elas a submetralhadora HK MP5, que teria sido usada para
matar Marielle e Anderson.
De acordo com as
investigações da Delegacia de Homicídios (DH) da capital, em março deste
ano, dois dias depois das prisões de Ronnie e do ex-policial Élcio de
Queiroz, outro acusado de matar Marielle e Anderson, o grupo teria
jogado as armas no mar. Sob o comando de Elaine Lessa, conforme a
polícia, o armamento foi descartado próximo às ilhas Tijucas, na altura
da Barra da Tijuca.
Para a DH, Montavano tirou
uma caixa com armas de um apartamento no bairro da Pechincha, na zona
oeste do Rio, levou-a até Freitas, que havia contratado o serviço de um
taxista para transportá-la até o Quebra-Mar, de onde saiu o barco que
levou o material até o oceano.
Já Bruno
Figueiredo é acusado de ajudar Montavano na execução do plano. Com o
auxílio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha, foram
realizadas buscas no local, mas nada foi encontrado. A profundidade e as
águas muito turvas dificultaram o trabalho, segundo a Polícia Civil.
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