Dose zero deve ser aplicada entre 6 e 11 meses, além das outras obrigatórias
Marcelo Camargo/Agência Brasil.Fonte: R7
Foco são crianças de
6 meses a menores de 5 anos, faixa etária com maior incidência e número
de mortes; só em SP são mais de 6 mil casos e 9 mortes.
A campanha nacional de vacinação contra o sarampo começa nesta última segunda-feira (7). Serão cinco fases. Nesta primeira, que vai até o dia
25, o foco são crianças de 6 meses a menores de 5 anos, faixa etária com
maior incidência da doença e número de mortes. O "Dia D" está previsto
para dia 19.
Já a segunda etapa será realizada de 18 e 30 de novembro, com enfoque
em jovens de 20 a 29 anos, faixa etária mais infectada. O "Dia D" está
previsto para 30 de novembro.
As outras três fases ocorrerão no próximo ano e serão complementares a
essas duas fases, dedicadas às faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49
anos e 50 e 59 anos.
O país registrou 5.404 casos confirmados e mais de 22 mil suspeitos de
sarampo e seis mortes em decorrência da doença nos últimos 90 dias,
sendo quatro óbitos de bebês menores de 1 ano e dois de adultos (mulher
de 31 anos e homem de 42). Cinco ocorreram em São Paulo e um em
Pernambuco, segundo o Ministério da Saúde.
Dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo na
quinta-feira (3) mostram 6.387 casos confirmados e 9 mortes, números
superiores aos anunciados pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (4),
portanto mais atualizados.
Segundo a pasta, com exceção de um caso importado da Espanha, todos os
demais registrados em 19 Estados brasileiros têm relação com casos do
Estado de São Paulo, que concentra em 173 cidades 97% das ocorrências no
país.
O vírus do sarampo circula no momento em São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Piauí, Santa Catarina, Rio Grande do
Sul, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Pará, Distrito
Federal, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Goiás, Bahia e Sergipe.
De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, a vacina contra o
sarampo deve ser administrada em duas doses, sendo a primeira aos 12
meses e a segunda, aos 15 meses de idade. No entanto, em casos de surto
da doença, como ocorre no momento no país, a OMS (Organizaçã Mundial da
Saúde) preconiza a chamada "dose zero", que deve ser aplicada entre os 6
e 11 meses de vida e não exclui a primeira e segunda doses.
A prioridade no período da campanha é imunizar crianças, no entanto
adultos até 49 anos também podem ser imunizados nos postos de saúde.
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