Pedro Soares espera bom resultado, mesmo com possível mudança no exame.
Faltando exatamente um mês para o primeiro domingo de aplicação do
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), professores recomendam que os
candidatos foquem em revisão dos conteúdos e resolução de exercícios. A
expectativa dos estudantes é que a edição deste ano do exame seja mais
conteudista, ou seja, menos interdisciplinar e interpretativa e mais
semelhante aos antigos vestibulares e valorizando conteúdos específicos.
O
coordenador pedagógico do Colégio Dom, de Olinda, Genildo Junior,
recomenda que os alunos busquem o equilíbrio entre momentos de revisão e
descanso. Uma alimentação balanceada e um ambiente tranquilo e propício
para a concentração do estudante são fundamentais, especialmente nesta
reta final. “O tempo deve ser otimizado. A esta altura do ano letivo, a
maioria dos professores já encerraram os conteúdos das disciplinas. É
hora de revisar”, diz.
Estudantes de ensino
médio acreditam que a prova deve perder um pouco a característica de
contextualização, preferindo cobrar conceitos “crus”. Candidato a uma
vaga em relações internacionais, o estudante do Colégio Motivo, em Boa
Viagem, Zona Sul do Recife, Pedro Soares, 17 anos, espera um bom
resultado, mesmo com a possível mudança. “Durante o mês de outubro, vou
revisar os conteúdos e resolver a maior quantidade de exercícios e
provas anteriores que eu puder, corrigindo os erros e observando os
acertos”, conta.
O professor de geografia Anderson Leineker acredita que provas de edições passadas do Enem continuam sendo um bom referencial para os candidatos. “Os alunos podem até sentir o choque da mudança, mas não deve ser uma prova difícil. Nesta reta final, as minhas dicas são resolver muitas questões, organizar o tempo e criar um padrão de estudo.”
Buscando uma vaga no curso de engenharia elétrica, a estudante de terceiro ano do ensino médio Maria Carolina Oliveira, 17, contou que tem priorizado a revisão de conteúdos por meio da resolução de questões em simulados. "Tenho me preparado mais para estar apta a resolver as provas de acordo com o tempo do Enem. Por causa da TRI, é preciso ter atenção e saber responder primeiro as questões mais fáceis”, afirma.
A maneira como o fera responde aos quatro cadernos do Enem pode fazer a diferença no resultado final, já que o sistema de avaliação divide a prova em diferentes graus de dificuldade e identifica os chutes. Utilizada pelo Ministério da Educação desde 1995, a Teoria da Resposta ao It e m (TRI) também é aplicada em todos os países que participam do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).
Baseada em um modelo matemático, a teoria classifica as questões em fáceis, medianas e difíceis. Para avaliar se as respostas estão coerentes com o desempenho no restante da prova, a TRI usa três critérios. Entre esses parâmetros estão a discriminação, que verifica se o participante domina ou não o assunto da questão; o grau de dificuldade, que permite avaliar os estudantes em diferentes níveis de conhecimento; e a possibilidade de acerto ao acaso. É esperado que o estudante acerte uma maior quantidade de itens fáceis, seguidos de medianos e difíceis. Caso contrário, a TRI considera que houve “chute”, e a nota final será menor.
O professor de geografia Anderson Leineker acredita que provas de edições passadas do Enem continuam sendo um bom referencial para os candidatos. “Os alunos podem até sentir o choque da mudança, mas não deve ser uma prova difícil. Nesta reta final, as minhas dicas são resolver muitas questões, organizar o tempo e criar um padrão de estudo.”
Buscando uma vaga no curso de engenharia elétrica, a estudante de terceiro ano do ensino médio Maria Carolina Oliveira, 17, contou que tem priorizado a revisão de conteúdos por meio da resolução de questões em simulados. "Tenho me preparado mais para estar apta a resolver as provas de acordo com o tempo do Enem. Por causa da TRI, é preciso ter atenção e saber responder primeiro as questões mais fáceis”, afirma.
A maneira como o fera responde aos quatro cadernos do Enem pode fazer a diferença no resultado final, já que o sistema de avaliação divide a prova em diferentes graus de dificuldade e identifica os chutes. Utilizada pelo Ministério da Educação desde 1995, a Teoria da Resposta ao It e m (TRI) também é aplicada em todos os países que participam do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).
Baseada em um modelo matemático, a teoria classifica as questões em fáceis, medianas e difíceis. Para avaliar se as respostas estão coerentes com o desempenho no restante da prova, a TRI usa três critérios. Entre esses parâmetros estão a discriminação, que verifica se o participante domina ou não o assunto da questão; o grau de dificuldade, que permite avaliar os estudantes em diferentes níveis de conhecimento; e a possibilidade de acerto ao acaso. É esperado que o estudante acerte uma maior quantidade de itens fáceis, seguidos de medianos e difíceis. Caso contrário, a TRI considera que houve “chute”, e a nota final será menor.
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