O ex-deputado federal Marcelo Squassoni é o principal alvo da segunda fase da
Operação Tritão, da PF. Foto: Divulgação.
O desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região
Nino Toldo determinou a soltura de todos os 21 alvos da Operação Círculo
Vicioso, que mira supostas fraudes e desvios de R$ 100 milhões no Porto
de Santos. Entre eles, o ex-deputado federal Marcelo Squassoni (PRB).
A
ação da PF é a segunda etapa da Operação Tristão, deflagrada para
desarticular um grupo que fraudava licitações e contratos públicos na
Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
A
decisão de Toldo se refere ao pedido do advogado Roberto Delmanto
Júnior, que defende Francisco José Adriano, ex-diretor da Codesp. O
desembargador resolveu estendê-la aos demais investigados.
"Além
disso, em princípio não verifico a demonstração, na representação da
autoridade policial ou na decisão ora impugnada das razões pelas quais a
medida seria imprescindível para as investigações policiais, ou seja,
delas não se extrai o motivo pelo qual a prisão do paciente e dos demais
seria necessária à obtenção de elementos probatórios que, ao que é
possível inferir-se pela leitura da decisão, foram resguardados pelo
cumprimento de outras medidas, como a busca e apreensão", escreve.
Quando
a Círculo Vicioso foi deflagrada, nesta quinta-feira, 23, dois
investigados escaparam da prisão temporária. Um deles é André Pinto
Nogueira, ex-diretor de administração da Assembleia Legislativa de São
Paulo. Ele levou consigo uma mochila e deixou seu prédio de carro, na
garagem.
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