O massacre de 57 presos em Altamira (PA) é o maior do País desde os 11 mortos no Carandiru, em São Paulo, em 1992. É o quinto episódio de chacina prisional de grandes proporções desde 2017, quando casos esse tipo de ocorrência passou a ser disseminado como elemento da disputa de território nas prisões e fora delas por parte de facções criminosas. Os três principais jornais levam o massacre às manchetes nesta terça-feira.
Em Altamira também chamou a atenção a brutalidade nas execuções, marca também do tipo de disputa entre organizações criminosas. Pelo menos 16 das vítimas foram decapitadas. O Estadão informa que a disputa pela Rota do Solimões, de entrada de cocaína no País, é o pano de fundo por trás do massacre de integrantes do Comando Vermelho (CV) por oponentes do chamado Comando Classe A (CCA).
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