O governo Paulo Câmara vem investindo em Gravatá, embora sem nenhuma contrapartida do município. O que ocorre é que ao prefeito parece que só interessa dinheiro que seja direcionado para as festas. Por isso, ele não diz que a única e maior obra em andamento na cidade é exatamente do governo do estado: a de saneamento, no valor de mais de R$ 30 milhões de reais.
Na área de recursos hídricos, o governo estadual ampliou numa primeira etapa a oferta d’água da Barragem de Amaraji e está em vias de iniciar já uma segunda etapa, ampliando ainda mais essa oferta. Ao mesmo tempo, está garantindo a execução do lote 5 da Adutora do Agreste, que se encontra em andamento e vai resolver definitivamente o problema de abastecimento da cidade.
Destaque, ainda, para a construção de cinco barragens nos últimos três anos, e para a entrega de 125 cisternas à população rural somente em 2019, ao custo de R$ 1,4 milhão. Outros R$ 13 milhões foram alocados, desde 2015, para ações de infraestrutura na cidade, a exemplo de obras de recuperação de estradas e pavimentação de novas rodovias, como a que liga a sede ao distrito de Mandacaru.
Na ânsia de marcar espaço na oposição, faltou ao prefeito o cuidado de olhar para o que tem sido feito na sua própria cidade pelo Governo Paulo Câmara. Na agropecuária, por exemplo, com o Programa Garantia Safra, com recursos federais e execução do governo estadual, que disponibiliza seguros anuais contra a perda da colheita para quase 30 mil agricultores do município. Sem falar nos serviços de assistência técnica e extensão rural, que em 2018 assistiram 365 famílias e até abril deste ano já chegaram a 232 delas.
O prefeito esqueceu ainda de mencionar as ações do governo para garantir direitos do consumidor e do pequeno empresário em Gravatá, com a inauguração de uma unidade do Procon e a integração do município à RedeSim, que auxilia na abertura e legalização de empresas.
E não falou no estimulo do emprego e renda, com a implantação do programa Novos Talentos, em parceria com o Sistema S, que oferece gratuitamente cursos de qualificação profissional. Aliás, geração de emprego e renda é algo extremamente necessário em Gravatá, por conta da estagnação da construção civil no município.
Enfim, sabemos que as prefeituras, assim como os estados brasileiros, vivem momentos de grandes dificuldades. Mas, assim como acontece em Pernambuco, com o governador Paulo Câmara à frente, muitos prefeitos têm conseguido atravessar essa fase com muito trabalho, muita criatividade e focando no que é prioritário para a população. Infelizmente esse não é o caso do prefeito de Gravatá, que vai chegando na reta final do seu mandato sem nada de expressivo ter feito ao longo de sua gestão.
Não venha ele agora tentar responsabilizar os outros pela inércia de uma gestão morosa, sem foco nenhum nas ações que interessam de fato ao dia-a-dia da população, e que, por isso, se encontra com um nível de reprovação estratosférico, quase tão grande quanto a quantidade de buracos da cidade.
Uma gestão, não podemos esquecer, que só consegue ter alguma proatividade quando se trata de promover episódios patéticos e incivilizados, como o promovido por ocasião da visita do governador à cidade no período eleitoral. No mais, são praças, parques e ruas abandonadas.
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