MPPE decide fazer denúncia criminal contra Joaquim Neto, de Gravatá
Extrato do Diário Oficial mostra que o Ministério Público do Estado (MPPE) decidiu oferecer uma denúncia criminal contra o prefeito de Gravatá, no Agreste, Joaquim Neto (PSDB).
Segundo decisão do subprocurador-geral de Justiça, Clênio Valença, deve ser ajuizada ação penal contra o gestor, por suposto crime contra a Lei de Licitações (Lei Federal 8.666).
O despacho não dá maiores detalhes do conteúdo da ação penal, como a que licitação ela se refere.
O pedido para que Joaquim Neto fosse processado criminalmente partiu da Promotoria de Gravatá.
A decisão coube ao subprocurador-geral de Justiça por Joaquim Neto ter foro privilegiado como prefeito. Por isto, o processo começará já no Tribunal de Justiça do Estado.
Em outubro de 2017, em discurso na convenção do PSDB em Gravatá, Joaquim Neto denunciou uma suposta “perseguição política” do MPPE.
Dizendo que um antigo promotor da cidade o acusava numa gestão anterior, para depois ser candidato a prefeito contra ele, Joaquim Neto disse que a perseguição do MP “está pior na atual gestão”.
Segundo o prefeito, “dois ou três maloqueiros” protocolavam denúncias no MPPE e um promotor teria até “ido ao gabinete dele para olhar seu computador”.
Após inquéritos, Joaquim Neto denuncia ‘perseguição política’ do MP em Gravatá
Na ocasião, Joaquim disse que iria ao procurador geral de Justiça Francisco Dirceu Barros e que protocolaria uma denúncia no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Joaquim Neto é aliado do deputado federal Bruno Araújo no PSDB de Pernambuco e tesoureiro do partido no Estado.
Neste ano, o prefeito foi motivo de um racha entre os tucanos.
O deputado federal Daniel Coelho queria ser o tesoureiro estadual do partido, mas foi preterido pelo deputado federal Bruno Araújo, que preferiu colocar na tesouraria o prefeito Joaquim Neto.
O argumento de Bruno Araújo foi que a tesouraria deveria ficar neutra nas eleições de 2018, daí a escolha de Joaquim que não iria disputar a eleição.
A escolha de Joaquim Neto teria sido um dos motivos para Daniel Coelho sair do partido “atirando” publicamente contra o ex-ministro Bruno, na ocasião.
Com a palavra a gestão municipal da cidade do agreste.
https://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2018/12/13/mppe-decide-fazer-denuncia-criminal-contra-joaquim-neto-de-gravata/
fONTE: BLOG DO JAMILDO
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